quinta-feira, 14 de maio de 2009

A INOPERANCIA E O DESCRÉDITO D0 PREFEITO DE MANAUS

“Ontem à tarde, o prefeito Amazonino Mendes chegou a conversar com Josildo Oliveira, presidente do Sindicato dos Rodoviários, por telefone de Brasília. Segundo Oliveira, o prefeito pediu o adiamento da greve e marcou uma reunião na próxima semana com os empresários e rodoviários. A sugestão do prefeito não foi aceita pelos trabalhadores” (jornal a Crítica).

Pelo descaso, desanimo e desgovernança todos perguntam: por que o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PTB) tem sido tão omisso e irresponsável com a gestão da coisa pública? - Trata-se de um político profissional com uma biografia respeitada pelos serviços prestados ao povo do Amazonas. Há quem discorde, naturalmente, mas é inegável o reconhecimento do povo do Amazonas e, em particular de Manaus, para com o prefeito Amazonino Mendes. No entanto, nesse momento, todos reclamam a falta de direção e de comando, quando se depara com a realidade dos fatos nas ruas de Manaus.

Os especialistas tentam construir uma explicação para compreender a bagunça instalada, analisando variáveis subjetivas e objetivas na perspectiva de responder a inoperância e o imobilismo do prefeito de Manaus.

A começar pela equipe de trabalho nomeada pelo prefeito para juntos operacionalizar a gestão da prefeitura, que segundo ele mesmo declarou, não é a ideal, mas é com a qual ele pode contar para “tocar as obras”. Nada de mais, o que se reclama é a falta de direção política na gestão.

Outra variável a ser considerada é que o prefeito se tornou refém de um clã movido por interesses oligárquicos capaz de reduzir a coisa publico ao privado. Variável esta que não se sustenta porque pelos fatos ocorridos estariam esses espertalhões matando a “galinha dos ovos de ouro” e com ela o seu próprio totem político que é o prefeito Amazonino Mendes.

No campo das especulações fala-se também da debilidade do prefeito quanto à sua saúde, razão porque tem “amarelado” frente aos grandes embates políticos institucionais e instituíveis. No passado, esses fatos eram vistos como desafios a ser superados, atualmente, são verdadeiros problemas a reduzir o homem ao imobilismo e ao descrédito político.

Na prefeitura fala-se muito que o prefeito está isolado, não ouve ninguém, só os aduladores. Se isto for verdade o diagnóstico é gravíssimo porque dos aduladores nada se pode esperar a não ser o capricho da mesmice que ofusca a racionalidade da prática política.

Quanto aos parlamentares do arco da aliança política do prefeito, estes deveriam ser propositivos e contribuir diretamente para gestão, cumprindo na plenitude com sua responsabilidade representativa em beneficio do povo de Manaus. Alegar que estão esperando pelo mandatário é se comportar de forma canina, que reclama por comando para agir. Ora, na vacância do poder, os parlamentares propositivos e articuladores podem se afirmar como atores soberanos capazes de romper com imobilismo.

No entanto, comenta-se também que o Amazonino está como está – imóvel - porque aguarda a cassação do seu mandato, que para ele seria uma saída honrosa para entrar na história como vitima de um banquete antropofágico promovido pelas criaturas que ele mesmo pariu no curso de sua prática política.

Outros acreditam também que a saída honrosa é a renuncia popular, como um tiro no pé, criando um fato político motor para impulsionar o prefeito Amazonino ao governo do estado em 2010. Outros garantem que ele segue o manual a risca, criando a guerra para ressurgir nos braços do povo como o príncipe da paz e da bonança.

Por enquanto a cidade sofre os desmandos e o povo procura pelo prefeito para resolver os problemas coletivos antes que o julgamento popular seja feito nas ruas pelas próprias mãos ou por força de um impitimam.

4 comentários:

Anônimo disse...

Violência
Professor de universidade de Manaus é agredido por irmãos de vice-governador do Amazonas

Plantão | Publicada em 12/05/2009 às 12h58m
Portalamazônia

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Comentários

MANAUS - O coordenador do curso de Comunicação Social e do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Gilson Monteiro foi agredido no final da tarde desta segunda-feira, enquanto ministrava aula para alunos do curso de jornalismo na instituição. O professor informou que os agressores foram Amim e Mansu Aziz, irmãos do vice-governador Omar Aziz.

O professor disse que foi agredido porque discutia assuntos relacionados à postura da imprensa diante de escândalos e citou o caso do vice-governador do Amazonas, Omar Aziz, citado pela CPI da Exploração Sexual, em 2004. Uma das alunas, que seria sobrinha de Omar Aziz, retirou-se da sala,dizendo que o professor não deveria ter falado sobre isso.

Momentos depois os irmãos do vice-governador, Amim e Mansu Aziz, entraram na sala de aula e agrediram o professor com socos e pontapés. O professor registrou ocorrência em uma delegacia e prestou depoimento na Polícia Federal.

Amim Aziz disse que agiu em defesa da sobrinha que se sentiu ofendida com a atitude do professor. Ele disse que o professor deveria se limitar a dar aulas e não formar opinião na universidade.

Khemerson disse...

A impressão que passa e que se confirma cotidianamente nas ruas é que Manaus está sem projeto de governo. Amazonino Mendes precisa urgentemente ser mais propositivo em seu mandato e parar de iludibriar os cidadãos com esta história de que tapa "sei lá quantos" buracos por dia. Os problemas da cidade são muito e a gestão administrativa precisa está voltada para eles. Após ler o artigo postado acima, veio a seguinte questão: se a equipe de governo do prefeito não é a ideal, mas é a que ele tem no momento, então, como cobrar eficiência e proposição, já que, de acordo com este argumento, só devíamos esperar mesmo é fisiologismo, sem perspectiva de um projeto político a longo prazo!

Anônimo disse...

O Negão esta sendo um fracasso....visto a grande confusão e caos q se tornou Manaus depois de sua entrada no poder....vergonhoso pra um Político q tem uma grande história politica........CUIDADO COM A SAMARA AZIZ, HEIN!!!

Anônimo disse...

Quero parabenizar, através desta mensagem
A atitude de Samara Aziz, aluna do curso de Jornalismo da Ufam
Que no dia 11 de maio por volta das 17 hs provou e mostrou ser
Uma profunda conhecedora das causas humanas e ter conhecimento do processo histórico pelo qual passamos para conquistar a liberdade de expressão no Brasil, além da história da instituição da qual até então, desejamos que ela seja expulsa o quanto antes, fazia parte. Ao chamar dois animais mais conhecidos como Amim Aziz e Mansur Aziz e para espancar o professor Gilson Monteiro dentro da instituição após ter citado em aula casos abafados pela mídia na cidade de Manaus usando como um dos exemplos (Omar Aziz) conhecido pedófilo que conseguiu, a exemplo de outros políticos, impor sua inocência, não provar.
Podemos imaginar o tipo de jornalista que Samara Aziz seria, já que como estudante ela nos mostrou ser de uma profundidade intelectual inovadora refutando de forma inteligentíssima
o seu descontentamento com as palavras do professor Gilson, chamando a família para espanca- lo e ainda ameaçar quem quer que fosse que se metesse com a família Aziz (como os cães saíram latindo após a demonstração gratuita do que a família Aziz entende por respeito e dialogo) .
Para finalizar Samara Aziz, postou em sua pagina pessoal na rede social (Orkut) a seguinte frase: “Respeito é bom e mantém os dentes na boca”...provando mais uma vez ser uma grande intelectual, uma verdadeira filosofa pronta para a vida universitária e para a vida num contexto geral, vamos imaginar a verdadeira carnificina que seria o curso conforme a “revolucionária” , que costuma dormir dentro de sala de aula e muito contribui para os debates com o seu silêncio, fosse avançando...