Ademir Ramos (*)
Aparentemente você tem toda razão quando cobra dos políticos oportunistas um retorno imediato pela opção que faz nas urnas. Alguns reduzem esse ato a um trocado para suprir necessidades imediatas por se encontrar despossuído de seus valores fundamentais, morando em absoluto estado de miséria social, como bem denuncia os indicadores oficiais relativo à perversa desigualdade que impera no Amazonas e no Brasil afora. Nesse comportamento está contido a revolta do eleitor cidadão que não acredita nas propostas apresentadas pelos candidatos, desconfiando dos políticos de carreira, que pouco ou nada fazem para propor políticas geradoras de emprego, renda e muito menos políticas públicas que atendam às demandas populares.
Os gatunos tornaram-se ricos a custo do voto popular, radiando impunidade por ser amigo do ordinário do lugar. Dessa feita, o eleitor expropriado de sua dignidade também faz pouco caso sobre o dia seguinte das eleições, vivendo o presente como determinante de sua subexistência animal e, esse pacto vicioso custa muito caro para as Instituições Democráticas.
Por essa e outras razões é importante que o voto seja também uma forma de protesto, que faça o político gatuno perder o status, sendo punido nas urnas pelo seu descredenciamento popular, mandando o viciado político para o balatal nos porões do Barão dos Igarapés, comendo o pão que ele e o diabo amassaram. O notável de tudo isso é que só você eleitor tem esse poder de condenar os corruptos e seus afiliados para o reino do esquecimento.
Como se sabe, nesse campo não há santo, o que requer do eleitor vigilância redobrada. Portanto, feito a sua avaliação entre o certo e o errado - o justo e o corrupto - tenha coragem de decidir publicamente em favor daqueles que qualificam a política por devotar nela o zelo pela coisa pública e respeito ao cidadão. Saiba também, que o seu voto tem o mesmo peso daqueles que pouco caso fazem da sua vida e dos seus que tanto ama. Para esses gatunos a política é uma excelente oportunidade para acumular ainda mais riqueza, poder e prazer, crucificando o povo a viver na miséria social e na ignorância política da alienação, que cega e mutila o cidadão.
(*) É professor, antropólogo e coordenador do NCPAM/UFAM.
Aparentemente você tem toda razão quando cobra dos políticos oportunistas um retorno imediato pela opção que faz nas urnas. Alguns reduzem esse ato a um trocado para suprir necessidades imediatas por se encontrar despossuído de seus valores fundamentais, morando em absoluto estado de miséria social, como bem denuncia os indicadores oficiais relativo à perversa desigualdade que impera no Amazonas e no Brasil afora. Nesse comportamento está contido a revolta do eleitor cidadão que não acredita nas propostas apresentadas pelos candidatos, desconfiando dos políticos de carreira, que pouco ou nada fazem para propor políticas geradoras de emprego, renda e muito menos políticas públicas que atendam às demandas populares.
Os gatunos tornaram-se ricos a custo do voto popular, radiando impunidade por ser amigo do ordinário do lugar. Dessa feita, o eleitor expropriado de sua dignidade também faz pouco caso sobre o dia seguinte das eleições, vivendo o presente como determinante de sua subexistência animal e, esse pacto vicioso custa muito caro para as Instituições Democráticas.
Por essa e outras razões é importante que o voto seja também uma forma de protesto, que faça o político gatuno perder o status, sendo punido nas urnas pelo seu descredenciamento popular, mandando o viciado político para o balatal nos porões do Barão dos Igarapés, comendo o pão que ele e o diabo amassaram. O notável de tudo isso é que só você eleitor tem esse poder de condenar os corruptos e seus afiliados para o reino do esquecimento.
Como se sabe, nesse campo não há santo, o que requer do eleitor vigilância redobrada. Portanto, feito a sua avaliação entre o certo e o errado - o justo e o corrupto - tenha coragem de decidir publicamente em favor daqueles que qualificam a política por devotar nela o zelo pela coisa pública e respeito ao cidadão. Saiba também, que o seu voto tem o mesmo peso daqueles que pouco caso fazem da sua vida e dos seus que tanto ama. Para esses gatunos a política é uma excelente oportunidade para acumular ainda mais riqueza, poder e prazer, crucificando o povo a viver na miséria social e na ignorância política da alienação, que cega e mutila o cidadão.
(*) É professor, antropólogo e coordenador do NCPAM/UFAM.
Um comentário:
O voto possui uma suma importância em nossa vida de cidadão, tendo um poder imenso, mas não deixa de ser um respeito à cidadania, ou quase isso. O voto na sociedade brasileira é obrigatório, um erro fatal de nossa democracia, pois, afinal, inibe o patriotismo. O voto era para ser um dever das pessoas e elas mesmas se cobrarem a ir votar, mas é o Estado que as obriga, isso é um paradoxo da nossa democracia, do qual não nos interessa agora falar. O importante abordar aqui é o poder do voto e seu principal problema. O voto decide o futuro do país, ele por si só não vale quase nada, mas junto de outros se torna onipotente. Mas possui um problema que é difícil de conter, principalmente para nós que não temos uma daquelas culturas das boas. O voto nada vale se as pessoas não tiverem a consciência de que o mais importante não é o voto em si, porem o que ele pode representar em relação a cobranças. O problema do Brasil é que as pessoas só demonstram suas cidadanias em dois e dois anos, num só dia, e por no máximo cinco minutos, dos quais esse ultimo ele só precisa botar o numero e apertar confirmar. Que simplório! O que devemos fazer é deixar essa cultura relaxada de lado e partir para a cobrança desses políticos e fazê-los merecer o que pagamos para eles, que não deixa de ser fortuna. Tirar da mente deles que ser político é tirar a aposentadoria adiantada e que política e futebol são as únicas coisas que dão dinheiro nessa Po... desse país. Esses gatunos felizes e espertos nos roubam, roubam e não fazemos nada. O poder do voto só é completado quando estamos em cima dos que elegemos, fazendo cobranças. Bons tempos aqueles em que os próprios estudantes saiam nas ruas buscando seus direitos, e até mesmo as mulheres, o sexo frágil, nada de frágil tinham, já hoje são mais frágeis que porcelana. O segredo para o Brasil mudar é termos a consciência de que o voto só funciona se houver cobrança e se “botar-mos a boca no trombone”. Então votem, cobrem e vamos fazer nosso país um pouco melhor. Afinal eles ganham dinheiro para nos servir e são eleitos para isso.
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