Elza Maria Souza (*)
São chocantes as fotos dos recentes desastres ocorridos nos oceanos em decorrência de derramamento de óleo das embarcações de pesca ou dos poços de petróleo em águas profundas.
São poucas as informações quanto aos acidentes ocorridos na China mas as fotos dizem muito em relação ao futuro da terra e da humanidade.
Já se tornara comum vermos fotos das águas, aves, peixes, corais, assim completamente embebidas nessa coisa grudenta e negra que é o petróleo escavado pelo homem das profundezas dos oceanos. Exige muito conhecimento e tecnologia chegar a esse petróleo tão bem guardado pela natureza.
Mas obcecado pela riqueza o ser humano vai fundo e consegue extrair o precioso óleo. Como a inteligência humana tem limites, pára aí o seu domínio do assunto. Quando acontecem os “acidentes” o homem fica igual “pinto no óleo”, sem saber o que fazer. São mais comuns do que se pensa esses derramamentos desastrosos nos mares do planeta.
No caso dessas fotos (conferir na internet), elas realmente valem mais que mil palavras. Não sei por que (ou sei?) esses fatos tão dramáticos não são debatidos nos programas de televisão como o são os crimes que envolvem pessoas famosas. O homem que foi salvo no mar completamente “empanado” na areia e no óleo deveria servir de pauta em todos os canais. O assunto é denso e o seu debate poderia esclarecer as dúvidas de muita gente e quem sabe melhorar a condição de vida das espécies inclusive a do homem.
É estarrecedor constatar a frieza com que o tema é tratado por apresentadores, jornalistas, todos os que tem como pano de fundo de seu trabalho os “recadinhos” abomináveis que infernizam os telespectadores e funcionam como contra-propaganda, na minha opinião.
Nós, amazonenses, podemos ao olhar para o “homem empanado”, ter uma idéia do que poderá acontecer na área do nosso belo “Encontro das Águas” se for construído no local o propalado Porto das Lajes. Porto quer dizer embarcações e navios de grandes calados que significam uma enorme manipulação de petróleo com grandes possibilidades de escorrer para fora de seus tanques vindo a emporcalhar uma porção do planeta tão importante para a vida humana como é a Amazônia e seus rios.
Rogo a Deus que nos livre desses negócios mirabolantes cuja finalidade é enriquecer dois ou três e as conseqüências de um acidente como esses que têm acontecido recentemente, são desastrosas para todos, inclusive para esses dois ou três. Ao invés de água vamos todos beber o viscoso óleo da discórdia.
(*) Jornalista, estudiosa da história da cultural, e colaboradora do NCPAM/UFAM.
São chocantes as fotos dos recentes desastres ocorridos nos oceanos em decorrência de derramamento de óleo das embarcações de pesca ou dos poços de petróleo em águas profundas.
São poucas as informações quanto aos acidentes ocorridos na China mas as fotos dizem muito em relação ao futuro da terra e da humanidade.
Já se tornara comum vermos fotos das águas, aves, peixes, corais, assim completamente embebidas nessa coisa grudenta e negra que é o petróleo escavado pelo homem das profundezas dos oceanos. Exige muito conhecimento e tecnologia chegar a esse petróleo tão bem guardado pela natureza.
Mas obcecado pela riqueza o ser humano vai fundo e consegue extrair o precioso óleo. Como a inteligência humana tem limites, pára aí o seu domínio do assunto. Quando acontecem os “acidentes” o homem fica igual “pinto no óleo”, sem saber o que fazer. São mais comuns do que se pensa esses derramamentos desastrosos nos mares do planeta.
No caso dessas fotos (conferir na internet), elas realmente valem mais que mil palavras. Não sei por que (ou sei?) esses fatos tão dramáticos não são debatidos nos programas de televisão como o são os crimes que envolvem pessoas famosas. O homem que foi salvo no mar completamente “empanado” na areia e no óleo deveria servir de pauta em todos os canais. O assunto é denso e o seu debate poderia esclarecer as dúvidas de muita gente e quem sabe melhorar a condição de vida das espécies inclusive a do homem.
É estarrecedor constatar a frieza com que o tema é tratado por apresentadores, jornalistas, todos os que tem como pano de fundo de seu trabalho os “recadinhos” abomináveis que infernizam os telespectadores e funcionam como contra-propaganda, na minha opinião.
Nós, amazonenses, podemos ao olhar para o “homem empanado”, ter uma idéia do que poderá acontecer na área do nosso belo “Encontro das Águas” se for construído no local o propalado Porto das Lajes. Porto quer dizer embarcações e navios de grandes calados que significam uma enorme manipulação de petróleo com grandes possibilidades de escorrer para fora de seus tanques vindo a emporcalhar uma porção do planeta tão importante para a vida humana como é a Amazônia e seus rios.
Rogo a Deus que nos livre desses negócios mirabolantes cuja finalidade é enriquecer dois ou três e as conseqüências de um acidente como esses que têm acontecido recentemente, são desastrosas para todos, inclusive para esses dois ou três. Ao invés de água vamos todos beber o viscoso óleo da discórdia.
(*) Jornalista, estudiosa da história da cultural, e colaboradora do NCPAM/UFAM.
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