terça-feira, 31 de agosto de 2010

O VOTO ÉTICO

O grito que não quer calar vem das ruas, pressionando os poderes constituídos a cumprirem com dignidade o seu dever republicano. Nessa missão, o poder da mídia tem uma valiosa importância, bem como, todo instrumento de controle social participativo, atento ao cumprimento das leis e em defesa do patrimônio público contra os ladrões do Estado e do povo.

O certo é que a imoralidade, a corrupção e o desmando resultam da impunidade. Para tanto, os tribunais começam a ouvir o sonoro grito das ruas contra os picaretas e outros bandidos do colarinho branco, que se valem da política para se proteger dos crimes cometidos ou presumidos, recorrendo ao erário publico para beneficiar camaradas, parentes e a indústria do crime das notas frias, dos produtos falsificados, das licitações viciadas, entre outras.

Na Democracia, o justiceiro é condenado tanto quanto o criminoso. Para tanto, o imperativo da Lei deve intimidar ricos e pobres, despertando nos magistrados uma participação efetiva no cumprimento eficaz da Justiça. Ao contrário, quando se perde a fé pública nos aparelhos de Estado e, em particular, nos operadores da Justiça, tudo pode acontecer.

Nessa circunstância, a Política torna-se irrelevante, passando mandar a força do crime representada por corporações que manipulam os Partidos e o Estado, visando à concentração da riqueza na mão da bandidagem. Os beneficiados diretos dessa prática originam-se do narcotráfico, do contrabando de armas, da prostituição infantil e outros crimes, que mobilizam bilhões de dólares no sistema financeiro internacional.

O jogo é duro! Por isso, o cidadão de bem não deve ficar de fora, pensando que “não tenho nada haver com isso”. Saiba que a omissão é, sem dúvida, uma carta de aceite a esses políticos que pensam que nós todos somos otários, lesos e neobobos.

Não! A Eleição é expressão maior da força popular. É o principal instrumento que temos de imediato para fazer a mudança, passando a limpo o Brasil e o nosso querido Amazonas. Nessa perspectiva, é necessário mobilizar toda a força possível para dar um basta à corrupção, condenando os candidatos que se valeram dessa prática ilícita para fazer riqueza.

A bem da verdade, o julgamento é do povo. Nessa hora, todos devemos provar que não somos otários, votando nos candidatos que julgamos respeitar nossa gente. Então, como decidir? – O único critério que temos é avaliar a prática, o comportamento e a conduta desses candidatos para todos os cargos. Em se tratando da eleição para o Governo do Estado, saiba que está em jogo 40 bilhões de reais. Se este orçamento não for bem distribuído – educação de qualidade, saúde para todos, criando novas oportunidades de emprego e renda, infra-estrutura para desenvolvimento humano em todo Estado, incentivo à diversidade cultural, segurança para todos, moradia popular e outras demandas que promovam a participação popular – a corrupção impera e os novos ricos virão para nos afrontar com toda prepotência dos senhores de escravos.

Basta! Seja mais um a gritar pega ladrão, votando pela Justiça social e pela ética da responsabilidade da coisa pública.

2 comentários:

Wendel disse...

O mais interessante senhores é saber que isso é um retrato velho da politicagem: o uso dos meios ilícitos para ajudar nas eleições. Notadamente, a história se repete lá do século 19/20 até hoje, mais que situação retrograda e perturbadora. Hoje ainda existe o voto de cabresco, que chatice. Cada vez se torna difícil vivermos no meio dessa bandidagem, mas o importante é perceber que o brasileiro está cada vez cansado disso e cada vez na cola desses malditos que só querem nos assaltar, vejo eu que de pouquinho e pouquinho o país está mudando, espero que já não seja tarde.

Anônimo disse...

Concordo com o que expôs o colega Wendel.Infelizmente alguns candidatos lançam mão de recursos, digamos, duvidosos para elegerem-se ou pior reelegerem-se.Que bandidos!
Mas, essa situação vergonhosa da falta de ética já esta ficando cada vez mais, com os dias contados, pois os que acreditam em uma efetivação das políticas públicas estão fazendo sua parte, tendo por objetivo, conscientizar os eleitores a para pra pensar e começar a questionar-se sobre a importância do voto de cada um.
É bom que com o esforço de essas revolucionários que acreditam no Brasil como um lugar melhor, consiga chegar na mente da "massa" e "ativar" a ética da responsabilidade de cada um!