Na última eleição de Wallace Souza, o primeiro a esquerda, fez campanha ao lado do então governador Eduardo Braga. Foto: Raphael Alves/ 01-10-06
Nos últimos 14 anos, o ex-deputado estadual Wallace Souza, morto na última terça-feira, esteve ao lado de políticos que ocuparam importantes cargos no Estado, como o ex-governador do Estado Eduardo Braga (PMDB), o ex-prefeito de Manaus e hoje senador, Alfredo Nascimento (PR), e o ex-governador do Amazonas e atual prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PTB). Nenhum dos três foi ao velório do ex-parlamentar. Amazonino mandou duas coroas de flores.
Acusado de chefiar uma organização criminosa ligada a assassinatos e tráfico de drogas, Wallace morreu preso. Ele teve a prisão preventiva decretada em fevereiro deste ano, suspeito de envolvimento com uma trama para matar a juíza federal Jaiza Fraxe. Mesmo estando internado em um hospital de São Paulo, ele teve a liberdade negada e ficou em tratamento sob a escolta da Polícia Federal (PF).
O ex-deputado iniciou a carreira política em 1996, como candidato a vereador de Manaus. Teve menos de mil votos, na coligação que elegeu Alfredo Nascimento prefeito da capital. A primeira eleição de Wallace foi em 1998, quando foi o deputado estadual mais votado, fazendo parte da coligação que reelegeu Amazonino Mendes governador.
Em 2000, Wallace apoiou Alfredo Nascimento, na campanha de reeleição à Prefeitura de Manaus. No mesmo ano, seu irmão, Carlos Souza, foi o vereador mais votado, na mesma coligação.
Wallace ficou no PL, presidido por Alfredo Nascimento até 2004, quando se filiou ao Partido Progressista (PP) do ex-deputado Francisco Garcia. Foi nessa época que ele começou a apoiar a candidatura para reeleição do então governador Eduardo Braga. Um dos motivos que fez Wallace abandonar o PL foi o não apoio do partido ao irmão Carlos Souza (PP), para Prefeitura de Manaus.
Na condição de governador, Braga chegou a autorizar Wallace a investigar um crime, no dia 13 de abril de 2005. Tratava-se da tentativa de assassinato da empresária Adizângela Martins de Lima, 30, e da filha dela de 4 anos, Laura, ocorrido no mesmo ano. Na época, o caso teve grande repercussão no Estado.
Wallace chegou a apresentar versões para o crime e atuava no caso em parceria com a equipe de investigadores do Departamento de Inteligência da Polícia Militar (PM), a mesma equipe acusada pela Polícia Federal em 2005 e depois pela ‘força-tarefa’ da Polícia Civil em 2008 de ser responsável por um grupo de extermínio, comandado pelo tenente-coronel Felipe Arce Rio Branco. Arce era amigo de Wallace.
Ainda ao lado de Braga, Wallace e Carlos Souza trabalharam na campanha para a continuação do governo em 2006, fazendo caminhadas pela cidade e viajando no interior do Estado. No mesmo ano, os dois irmãos foram eleitos os deputados estadual e federal mais votados do Estado.
Como era um dos grandes aliados do governador, Wallace Souza chegou a ser cotado para assumir a presidência da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), em novembro de 2006. Acabou perdendo o cargo para o atual presidente da Casa, deputado estadual Belarmino Lins (PMDB).
No dia 9 de novembro do mesmo ano, o ex-deputado participou de uma reunião com Braga e, na época, disse à imprensa que aguardaria a decisão do então governador. “Vou me ausentar dessa discussão de presidente de Assembleia por enquanto, até ouvir o governador (Eduardo Braga)”.
O rompimento com Braga ocorreu no início de 2008, quando Wallace negou apoio ao candidato do ex-governador, o atual governador Omar Aziz (PMN), para a Prefeitura de Manaus e decidiu ficar ao lado de Amazonino, cujo vice era o irmão dele, Carlos Souza. Amazonino e Carlos venceram as eleições.
No dia 20 de outubro do mesmo ano, policiais civis prenderam um ex-segurança de Wallace, Moacir da Costa, o ‘Moa’, que revelou o envolvimento de Wallace com o crime organizado.
Acusado de chefiar uma organização criminosa ligada a assassinatos e tráfico de drogas, Wallace morreu preso. Ele teve a prisão preventiva decretada em fevereiro deste ano, suspeito de envolvimento com uma trama para matar a juíza federal Jaiza Fraxe. Mesmo estando internado em um hospital de São Paulo, ele teve a liberdade negada e ficou em tratamento sob a escolta da Polícia Federal (PF).
O ex-deputado iniciou a carreira política em 1996, como candidato a vereador de Manaus. Teve menos de mil votos, na coligação que elegeu Alfredo Nascimento prefeito da capital. A primeira eleição de Wallace foi em 1998, quando foi o deputado estadual mais votado, fazendo parte da coligação que reelegeu Amazonino Mendes governador.
Em 2000, Wallace apoiou Alfredo Nascimento, na campanha de reeleição à Prefeitura de Manaus. No mesmo ano, seu irmão, Carlos Souza, foi o vereador mais votado, na mesma coligação.
Wallace ficou no PL, presidido por Alfredo Nascimento até 2004, quando se filiou ao Partido Progressista (PP) do ex-deputado Francisco Garcia. Foi nessa época que ele começou a apoiar a candidatura para reeleição do então governador Eduardo Braga. Um dos motivos que fez Wallace abandonar o PL foi o não apoio do partido ao irmão Carlos Souza (PP), para Prefeitura de Manaus.
Na condição de governador, Braga chegou a autorizar Wallace a investigar um crime, no dia 13 de abril de 2005. Tratava-se da tentativa de assassinato da empresária Adizângela Martins de Lima, 30, e da filha dela de 4 anos, Laura, ocorrido no mesmo ano. Na época, o caso teve grande repercussão no Estado.
Wallace chegou a apresentar versões para o crime e atuava no caso em parceria com a equipe de investigadores do Departamento de Inteligência da Polícia Militar (PM), a mesma equipe acusada pela Polícia Federal em 2005 e depois pela ‘força-tarefa’ da Polícia Civil em 2008 de ser responsável por um grupo de extermínio, comandado pelo tenente-coronel Felipe Arce Rio Branco. Arce era amigo de Wallace.
Ainda ao lado de Braga, Wallace e Carlos Souza trabalharam na campanha para a continuação do governo em 2006, fazendo caminhadas pela cidade e viajando no interior do Estado. No mesmo ano, os dois irmãos foram eleitos os deputados estadual e federal mais votados do Estado.
Como era um dos grandes aliados do governador, Wallace Souza chegou a ser cotado para assumir a presidência da Assembleia Legislativa do Estado (ALE), em novembro de 2006. Acabou perdendo o cargo para o atual presidente da Casa, deputado estadual Belarmino Lins (PMDB).
No dia 9 de novembro do mesmo ano, o ex-deputado participou de uma reunião com Braga e, na época, disse à imprensa que aguardaria a decisão do então governador. “Vou me ausentar dessa discussão de presidente de Assembleia por enquanto, até ouvir o governador (Eduardo Braga)”.
O rompimento com Braga ocorreu no início de 2008, quando Wallace negou apoio ao candidato do ex-governador, o atual governador Omar Aziz (PMN), para a Prefeitura de Manaus e decidiu ficar ao lado de Amazonino, cujo vice era o irmão dele, Carlos Souza. Amazonino e Carlos venceram as eleições.
No dia 20 de outubro do mesmo ano, policiais civis prenderam um ex-segurança de Wallace, Moacir da Costa, o ‘Moa’, que revelou o envolvimento de Wallace com o crime organizado.
Um comentário:
Os irmãos
metralha fazendo campanha!
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