segunda-feira, 13 de abril de 2009

CIÊNCIAS SOCIAIS DISCUTEM ELEIÇÕES NA UFAM

Os alunos de Ciências Sociais do curso de introdução à ciência política além de discutirem amplamente a sucessão na UFAM manifestaram também suas considerações, quando perguntados sobre a importância das eleições e sua legitimidade quanto ao processo institucional associado à excelência da pesquisa, ensino e extensão.

As respostas dos alunos foram expressas no último quesito de avaliação na terça-feira (7), no momento em que analisavam o valor do poder legítimo no contexto das democracias. A calorada tem acompanhado os debates e vem participando das discussões das chapas dos reitoráveis, avaliando o comportamento dos candidatos e a efetividade de suas propostas relativa à excelência das práticas acadêmicas em respeito à comunidade e em defesa de nossa instituição formadora UFAM.

Para disputar o segundo turno foram aprovados nas urnas pela ordem Professora Márcia Perales (chapa 10) e o ex-reitor, Professor Nelson Fraiji (chapa 33). As eleições estão marcadas para esta terça-feira (14), das 9 às 21 horas nas dependências das unidades acadêmicas por meio de urna eletrônica cedida pelo Tribunal Regional Eleitoral.

As respostas dos alunos, em número de 49, segundo o professor Ademir Ramos, “serão identificadas por suas iniciais para não violar o sigilo da avaliação e nem tampouco expô-los a opinião pública. Entretanto, julgamos importante publicá-las para dar conta da responsabilidade e da expectativa que esses alunos cidadãos esperam da futura reitoria.”

Dessa feita, em forma de síntese publicamos as respostas dos alunos, considerando que: “as eleições servem de análise para estimular o cidadão a fazer a melhor escolha, elegendo uma pessoa para está no poder. Para UFAM, as eleições vão fazer com que os próprios universitários tenham consciência de como escolher o seu candidato, analisando a proposta de cada um (JA).”

Por sua vez, a UFAM “para ser reconhecida e cada vez mais valorizada é necessária investimento na estrutura física ou em programas de qualificação profissional e, principalmente, no avanço de conhecimento entre dos docentes. Dessa forma, a UFAM poderá ser sempre a universidade dos sonhos e das realizações. A legitimidade, por sua vez, pressupõe o espírito de liberdade em consonância com o processo amplo e democrático (LB)”.

Com a mesma determinação afirma-se também que: “é muito importante fomentar as pesquisas, sobretudo aquelas que valorizam nossos atributos regionais. O ensino precisa ser fortalecido com políticas que estimulem o melhor rendimento intelectual dos alunos, bem como, é preciso que a UFAM vá até as comunidades e contribua intensivamente com o processo de desenvolvimento regional (AM).”

A pessoa que vier assumir a reitoria “tem que possuir projetos, mas projetos que contem com a aprovação e o apoio dos estudantes. É necessário que haja um diálogo aberto entre as pessoas que estão no poder com as que colocaram lá, para assim se chegar a uma conclusão. Espero sinceramente que a pessoa que assumir a UFAM esteja realmente comprometida coma a Educação (GS)”.

Sem dúvida, “as eleições que estão acontecendo na UFAM são de extrema importância porque irá fundamentar um ‘novo modelo’ de gestão que tentará de início resolver os problemas mais sérios da instituição. O segundo turno mostra o quanto as propostas cresceram nas cabeças dos eleitores. Debates e eleições democráticas são o veículo para o cumprimento legal da cidadania. Esse é o caminho! (SC).”

Porem, “infelizmente no primeiro turno nenhum dos quatro reitoráveis conseguiram me convencer. Por isso, aguardo o último debate na segunda-feira (13) para esclarecer e definir entre os dois candidatos no segundo turno (D.M)”. O fato é que “através do voto temos o direito e ao mesmo tempo o dever de vermos o melhor para o nosso ensino, votando nas melhores idéias e propostas para o nosso aprimoramento, visando à excelência dos métodos de pesquisa, ensino e extensão para o melhoramento de nossa universidade (SF)”

Por outro lado, “é necessário acreditarmos que o nosso direito de ‘voz’ pode sim trazer mudanças. Isso também é uma forma de ‘opinião pública’ que ampara a legitimidade (CW)”. Para isso, “devemos analisar cada candidato, conhecer o seu perfil, examinar o projeto que ele tem para a nossa instituição e votar, escolhendo o melhor. O comprometimento com a instituição é que é o motivo mais forte para essa escolha (SM)”.

Os alunos, por sua vez, “votarão no candidato que lhes trouxer segurança para a sua formação acadêmica (D.C). Enfim, “nós somos a opção de escolher e poder fazer a diferença porque a universidade não se limita somente a uma sala de aula é um universo de conhecimento a ser conquistado (AA)”.

As respostas dos alunos exigem dos candidatos responsabilidades e comprometimento com a coisa pública, exaltam os valores democráticos, pautam suas opções nas análises das propostas relativas aos comportamentos deles, tendo por referência a trajetória dos candidatos da UFAM.

Para conferir e decidir o futuro da nossa Universidade ainda terá o último debate, que será hoje pela manhã, no Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL). As eleições serão na terça-feira (14) tanto na capital como no interior do Estado, lembrando que no segundo turno concorrem pela ordem dos eleitos no primeiro turno, a professora Márcia Perales (10) e o ex-reitor Nelson Fraiji (33).

Verdade verdadeira. Se eleita for, a professora Márcia será a primeira mulher a dirigir a UFAM, da mesma forma, se eleito for o professor Nelson Fraiji será reitor pela segunda vez, vamos aguardar o resultado das urnas.

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