sexta-feira, 17 de abril de 2009

PARA MARIO FROTA SERÁ UM CRIME A CONSTRUÇÃO DO PORTO

O vereador Mário Frota (PDT) apresentou durante o grande expediente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), na quarta-feira (15) um vídeo com imagens da área de construção do Porto das Lajes, com objetivo de mostrar os impactos ambientais e paisagísticos que a obra pode trazer para a cidade de Manaus, por causa da proximidade do local com o encontro das águas e com lago do Aleixo, considerado um dos principais pontos turísticos da cidade. "Será um crime a construção de um porto tão próximo de monumentos turísticos, a paisagem de um referencial turístico não pode ser perturbada", ressaltou o parlamentar.

Mário Frota questionou também a ausência de representantes da construtora responsável pelo Porto das Lajes, na audiência pública da quinta-feira (16) conforme documento enviado pela empresa à Comissão de Vigilância Permanente de Amazônia e Meio Ambiente. O vereador propôs que ao invés de convidados, os representantes da empresa responsável pela construção da obra sejam convocados pela Câmara Municipal de Manaus para prestar esclarecimentos. "Não podemos deixar essa história por esquecida, devemos provocar essas pessoas para que nos dêem uma resposta porque estamos lidando com interesse da população", enfatizou.

O vereador Leonel Feitoza (PSDB) pediu cautela na discussão do Porto das Lajes. Ele afirmou que pesquisas de especialistas da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) mostram que a obra ficará a 500 metros do encontro das águas, o que pode prejudicar o ponto turístico devido ao derramamento de óleo e grande número de barcos ancorados no local. "Não podemos deixar que um porto se instale naquele lugar, a empresa responsável precisa vir à CMM prestar esclarecimentos", frisou Feitoza.

Mesmo sem a presença dos empresários da Log-In (Lajes) Logística S/A, os vereadores Mário Frota, Marcelo Ramos e outros membros da Frente Parlamentar SOS Encontro das Águas se comprometeram em realizar a Audiência Pública, nessa quinta-feira (15), a partir das 14h na CMM, acionando de imediato o Ministério Público Estadual e outros instrumentos legais para que os empresários prestem esclarecimentos à população do Amazonas quanto ao crime perpetrado para confluência do suntuoso Encontro das Águas, barrando uma vez por toda, com essa sandice arrivista dos trópicos.

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