Alcides Werk (*)
Se esses dois rios fossemos, Maria,
Todas as vezes que nos encontramos,
Que Amazonas de amor não sairia.
De mim, de ti, de nós que nos amamos!!!...
Quintino Cunha
NEGRO E SOLIMÕES
- DOIS TITÃS EM LUTA,
PELO ESPANTO DO ENCONTRO.
DEPOIS, O ABRAÇO AMIGO.
A PAZ,
ENERGIA SOMADAS.
E JUNTOS VÃO CONTAR AO ATLÂNTICO
SUAS AVENTURAS.
(*) Poeta do Amazonas, em foco
In Natura: Poemas para Juventude (editora Valer), 1999.
Foto: Valter Calheiros
Um comentário:
O encanto que a beleza do Encontro das Águas no proporciona, chega a nos deixar embasbacados com tamanha grandiosidade. Esperamos que todos os seres da floresta investidos da sua cultura tradicional e milenar continuem a nos dar forças contra o insensato homem do concreto, que insiste em destruir as belezas naturais. Os achados arqueológicos na Laje são indícios que alí repousam esses espíritos dos encantados !
Juscélia Castro.
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