
Dos aeroportos temos notícias do descaso das companhias aéreas e da falta de infraestrutura que causam o sacrifício dos passageiros. Nas cidades, especialmente em Manaus, o transporte coletivo se transformou numa praga social que perturba a todos somado com a indiferença dos ordinários do lugar.
Não bastasse ainda, a grande expectativa da viagem que vem sendo planejada pelos governantes eleitos. No momento, eles estão negociando e definindo os nomes para juntos levantar vôo em determinada direção. De forma equivocada, os eleitos em vez de escolher os seus auxiliares de acordo com habilidade e competência técnica, como se faz normalmente, passam a escolher de acordo com as conveniências das oligarquias dos partidos, aumentando muito mais os perigos de turbulência.
Em Brasília procurou-se escolher o primeiro escalão. No Amazonas, o governo eleito continua batendo sola e até agora não apresentou a sociedade os seus novos auxiliares diretos. Como se trata de um governo extensionista é provável que nada se mude no quartel dos Aziz, permanecendo a equipe dirigente do ex-governador Eduardo Braga.
Janeiro e fevereiro é o momento oportuno para se definir o segundo escalão e tal negociação se dá sob a composição da escolha da mesa da Câmara, do Senado e das Assembléia Estaduais. Tanto aqui como em Brasília o puxa-encolhe se caracteriza pela mesmice das proposituras. Pois, os futuros governantes não apresentaram até agora o seu plano de voo para que os passageiros pudessem avaliar a seguridade do voo e muito menos onde querem chegar.
Por conseqüência pode-se avaliar que o processo de governança será um tanto quanto perturbado para os brasileiros e amazonense nesses primeiros meses, correndo o risco de ajuste em pleno ar. Fala-se do Amazonas porque a ação do governo federal no Estado é determinante para o ordenamento econômico da região devido o pleno funcionamento do projeto Zona Franca de Manaus com rendimento anual de mais de 50 bilhões de reais.
Espera-se, contudo, que o governo Omar Aziz saiba gestar os tributos decorrentes deste projeto formulando políticas públicas que venham qualificar as ações em benefício direto a população tanto na capital quanto no interior do Estado.
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