A grande surpresa da tarde de sábado (6), em Manaus, na Ponta das Lajes, quando se festejava o Tombamento do Encontro das Águas, foi a presença do poeta Thiago de Mello, que junto com escritor Tenório Telles, compareceu na piracaia para levar a sua mensagem as lideranças comunitárias do Movimento S.O.S. Encontro das Águas, oportunidade em que se avaliou a decisão do Iphan, se discutiu também novos encaminhamentos e uma nova agenda de luta. Como por exemplo: o processo de gestão compartilhada do patrimônio tombado, compromisso para se lutar pelo reconhecimento do Encontro das Águas como Patrimônio da Humanidade junto à Unesco e as próximas reuniões de trabalho. O poeta Thiago de Mello recupera-se muito bem de uma cirugia que sofreu recentemente.
Foto: Valter Calheiros
A coordenação do Movimento S.O.S. Encontro das Águas promoveu uma piracaia, que em tupi significa "peixe assado", bem ao estilo da tradição tribal para celebrar o Tombamento do Encontro das Águas. No braseiro as mais diversas espécies de peixes regado por sucos regionais e falas das lideranças comunitárias. O banquete começou as 10h de sábado (6) prolongando-se até às 17h, contando com muita chuva e temporais. Tudo à margem do Encontro das Águas sob a Ponta das Lajes.
Destaque para os estudantes, sob a direção da lider comunitária Marina Lima, que apresentaram uma esquete, denunciando a depredação do Encontro das Águas. Na narrativa, os intérpretes faziam críticas aos empreendedores aventureiros que depredam o meio ambiente, poluindo os rios e matando a biodiversidade local. Os estudantes contavam estória do peixe-boi, da preguiça, do jaraqui e de outras espécies que resistiram a exploração da região e que hoje devem estar pulando de alegria pelo Tombamento do Encontro das Águas assim como os homens e mulheres de bem, que acreditaram e acreditam no sonho, sonhado por todos.
Foto: Valter Calheiros
A coordenação do Movimento S.O.S. Encontro das Águas promoveu uma piracaia, que em tupi significa "peixe assado", bem ao estilo da tradição tribal para celebrar o Tombamento do Encontro das Águas. No braseiro as mais diversas espécies de peixes regado por sucos regionais e falas das lideranças comunitárias. O banquete começou as 10h de sábado (6) prolongando-se até às 17h, contando com muita chuva e temporais. Tudo à margem do Encontro das Águas sob a Ponta das Lajes.
Destaque para os estudantes, sob a direção da lider comunitária Marina Lima, que apresentaram uma esquete, denunciando a depredação do Encontro das Águas. Na narrativa, os intérpretes faziam críticas aos empreendedores aventureiros que depredam o meio ambiente, poluindo os rios e matando a biodiversidade local. Os estudantes contavam estória do peixe-boi, da preguiça, do jaraqui e de outras espécies que resistiram a exploração da região e que hoje devem estar pulando de alegria pelo Tombamento do Encontro das Águas assim como os homens e mulheres de bem, que acreditaram e acreditam no sonho, sonhado por todos.
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