quinta-feira, 5 de março de 2009

LOG- IN FAZ ASSEMBLÉIA EXTRAORDINÁRIA

A diretoria da Lajes Logística S/A, com escritório em Manaus, deverá ser convocada para participar da Assembléia Geral da companhia Log-in Logística Intermodal S/A, a ser realizada no Rio de Janeiro, na sede da empresa, no dia 16 de março às 16h30. A Empresa Lajes Logística é uma das controladas da Log-in e, por razões dos fatos ocorridos em Manaus, é quase certo que a questão do Terminal Portuário das Lajes esteja em pauta na discussão da diretoria e dos acionistas da empresa.

Para os analistas empresariais ouvidos pelo NCPAM, “o desgaste tem sido grande e talvez nem se justifique pela repercussão negativa que causa a empresa”. A companhia, segundo seus Estatutos faz apenas uma Assembléia ordinária por ano, nos quatro primeiros meses seguintes ao término do exercício social. No entanto, extraordinariamente, convoca Assembléia sempre que a lei ou o interesse social o exigir.

O NCPAM através de E-mail entrou em contato com a ouvidoria da empresa, mas até a presente hora não obteve confirmação se a questão do Porto das Lajes de Manaus será objeto de deliberação dos acionistas da Log-in Logística Intermodal S/A. O fato é que se fossemos acionistas da empresa, qualquer um de nós, explica um dos consultores ouvidos pelo NCPAM, “estaríamos incomodados com os encaminhamentos que os fatos estão tomando, principalmente nesse momento de crise, porque está em jogo a credibilidade da empresa e seu perfil de responsabilidade social e ambiental”.

O que se sabia, segundo nota da empresa, é que o Conselho de Administração da Log-in poderia rever o seu orçamento de investimentos para 2009, contemplando o projeto de construção dos navios graneleiros para transporte de bauxita e para o terminal portuário de Manaus, tão logo houvesse a definição final dos respectivos cronogramas de implementação. Cronograma esse indefinido até hoje, em particular, no que se refere ao Porto das Lajes de Manaus.

10 comentários:

Anônimo disse...

O que esse ncpam pensa que é pra esperar resposta da log - in:

Com certeza o que será tratado não diz respeito a vcs, nem a esse porto, mas ao outro porto, seus desavisados, enquanto vcs correm por um lado a log-in já está indo por outro.
Abre o olho.

Anônimo disse...

Na condição de leitor e colaborador do NCPAM, tenho percebido que de uns tempos para cá, especificamente desde o episódio envolvendo a Glasnort, que acompanhei com muita atenção, o Núcleo declinou de ser um espaço para se debater ideias e formulação de pesquisas no campo das ciências sociais para se converter numa página proto-policial carregada de denuncismo. A substituição das ideias pelas denúncias tornou-se visível e até maçante para os leitores (como eu) que querem acompanhar o cotidiano acadêmico, social, cultural e político. Penso, portanto, que a função social do NCPAM pode estar entrando em outras veredas, talvez labirintos, sem seus membros terem noção disso. Lanço um desafio: que os colaboradores saiam desse antro de denúncias e voltem a debater os grandes temas; deixar a pequena política de lado e abraçar a grande política... É isso que nos falta. Reflitam sobre isso.

Um forte abraço.

Anônimo disse...

Realemente, caro camarada Breno, O ncpam tornou uma extensão mascatiana de denúncias que sem dúvidas no fundo tem interesses na pequena política que revolve nos antros da politicagem amazônida. Enquanto isso, a universidade que é federal, está entregue as moscas e aos interesses comerciais de empresários do setor de construção civil, que estão transformando o campus numa terra de poucos, voltados ao grande capital das empleiteras.
E enquanto se movimentam as chapas que concorrem a reitoria, o que faz o ncpam, que tem como diretriz a discussão séria supra partidária da grande política?
Voltar as origens,se faz preciso, e é seguro, numa atmosfera de nervos tão elevados quanto as questões denunciadas por esse Blog.

Anônimo disse...

Muito bem Sr. Breno, mas o seu chamado a erudição, pouco ou nada beneficia à luta, ao contrário, fortalece os predadores. O eruditimso é inócuo em si mesmo, por isso reclama-se a participação dos intelectuasi pensante das relações concretas e dos homens concretos. De aspone estamos cheio...por que não aproveita e formaula uma discussão sobre questão regional no contexto dss políticas apelidadas de desenvolvimento humano? por que não se discuti Amazônia no contexto das políticas públicas? ou será que são paroquiais para ser abordado nas teorias sociais...ora, ora, quem canta sua aldeia, canta o mundo e para mundo. O Sr. deveria aterrizar e começar a operacilizar os instrumentos teóricos que o senhor diz que se apropriou...contribua para luta em defesa da nossa Amazônia como intelectual pé-no-chão.

Anônimo disse...

De acordo com os comentários aqui postados, a preocupação com os grandes temas é sempre válida e bem-vinda. Contudo, não posso deixar de me preocupar com as mensagens de que o NCPAM se tornou um espaço de "denuncismo mascatista". Ora, essa é boa!A série de artigos que o blog vem publicando a respeito do porto das lajes insere-se num contexto surgido partir de pesquisa e extensão desenvolvido na própria comunidade do Lago do Aleixo, não a partir de fofocas dos bastidores políticos como alguns comentários tentam passar. A título de comparação, o "denuncismo da vez" na mídia local está centrado em Walace Souza, basicamente. Quando um companheiro e amigo pessoal como Breno Rodrigo vem a público pedir que se discuta os grandes temas ele demonstra, no mínimo, acompanhar vez ou outra este blog, já que os artigos desta página interativa não se fecham somente em torno da questão das lajes, pois estamos discutindo política nacional, regional e até mesmo internacional. Agora, se pra você, caro amigo, discutir algo que não se resuma a teorias universalizantes é algo, digamos, inapropriado a este espaço, é porque você não tem a dimensão de que o NCPAM enquanto laboratório e observatório das ciencias sociais, é espaço de militância acadêmica também.
A rigor, nosso trabalho na comunidade do Lago do Aleixo possibilita aprimorar todos aqueles instrumentos teóricos estudados nas Ciencias Sociais. Nossos projetos mantém uma relação política de respeito à cidadania para com os comunitários envolvidos. O aprimoramento se dá a partir do envolvimento que temos com o campo. Quando camaradas usam este espaço para criticar a inciativa, fortalecem o grande capital, que não está nem um pouco preocupado coom as demandas comunitárias. Diante destas mensagens, de que oltemos a utilizar o blog como epaço de debates de idéias e reflexões, digo aos desavisados: o movimento S.O.S Encontro das Águas e Lago do Aleixo é uma idéia e uma reflexão calcados em discussão política feita com a comunidade da Colônia Antonio Aleixo, e não um espaço para promoção pessoal dos envolvidos, como querem fazer pensar os críticos!

Astrid disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Astrid disse...

Se sensibilizar a opinão pública em relação a construção de um complexo intermodal que terá um impacto devastante para a cidade e a favor das políticas de "desenvolvimento" seja "pequena política" sinceramente eu acredito que vocês estão com qualquer problema de proporção...

Anônimo disse...

Parece que para o senhor Breno o encontro das aguas não é algo importante e nem um grande tema.

Anônimo disse...

O meu pedido foi atendido de forma tácita.

Anônimo disse...

O colega Breno com os comentários acima, cumpre com seu papel de controle social, ao recorrer ao método no aprimoramento da crítica, estabelecendo perpectivas a partir do ponto de vista do internauta, colaborando, dessa forma, com o enriquecimento do debate e a proposição de temas norteadores. Polêmicas à parte, é sempre bom contar com colaboradores que se propôem a discutir a Amazônia e seus temas de forma justa e responsável. Cria-se, neste sentido, uma rede propositiva de colaboração mútua, onde as idéias ganham relevo quando aplicadas ao plano prático. É isso que espera o NCPAM, quando abre espaço em seu blog para os comentários dos internautas, que sejam capazes de criticar as idéias ao invés dos atores, sem espaços para preconceitos ou juízos de valor.