O encanto e beleza de nosso Amazonas, não está nos porcentuais de rendimento do Parque Industrial de Manaus apresentado como se fosse a matemática de nossa salvação... ora, ora, sem ele, dizem os políticos, estaríamos no inferno, dançando cancã para o demo em troca dos favores do regatão e dos demais aventureiros, que por aqui passaram e resolveram aceitar o convite de seus governantes para viver os prazeres de explorar a força de trabalho de nossa gente.
Quando não, o governante resolve sair pelo mundo, alardeando que está pagando para os índios e demais comunidades tradicionais uma bolsa de valores como garantia da integridade do verde de nossas florestas.
A estratégia é fazer as agências financiadoras internacionais acreditarem que o governante local é o senhor da floresta, enquanto agrega valor em seus empreendimentos particulares, somando em seus rendimentos o verde dólar para multiplicar suas atividades comerciais em outras selvas.
O encanto e beleza de nosso Amazonas estão, verdadeiramente, nos valores de seu povo, que sabiamente vivem e moram há séculos no interior das florestas às margens dos rios, incomodados apenas em épocas eleitorais por promessas e delírios de candidatos que, por meio da política, saltam de galho em galho tentando assegurar o privilégio de viver à custa do povo.
Dessa feita, é importante que ampliemos o olhar e vejamos na imensidão de nosso território as riquezas e jóias que abrigamos como pérolas de nossas culturas tradicionais. Assim sendo, o encantamento concentra-se na estreita relação do homem indígena, do caboclo, do seringueiro, dos quilombolas instituídos em comunidades e relacionados completamente com o meio ambiente em que vivem.
Dessa relação circunscrita, entre homem e natureza, sistematizam-se os saberes que ganham formas diferenciadas interpretando e compreendendo segredos que calam fundo no universo de nossas culturas, formando e constituindo representações da mitohistória, que ordenam e regram comportamentos quanto ao modo de ser desses povos.
Esses processos próprios instituídos por essas culturas dominam formas de saber associadas à natureza referenciadas pela força da tradição oral, como conhecimento adquirido das observações e experimentos catalisados na formatação da ciência da floresta capaz de curar, matar, alimentar, embelezar e ensinar, fazendo inveja a indústria farmacêutica, que mobiliza em todo mundo, segundo o Jardim Botânico de Londres, mais de US$ 70 bilhões de dólares em pesquisa de produtos derivados de recursos genéticos. Assim, como também a indústria de sementes, que em pesquisa mobiliza mais de US$ 30 bilhões de dólares.
Enquanto isso, o governo brasileiro continua a promover leilão para alugar as florestas, atestando publicamente sua incompetência gestora no trato do patrimônio do povo brasileiro. Hoje, como bem afirmou a antropólogo Alba Zaluar, articulista da Folha de S. Paulo, são as bolsas que vigoram na política local como forma compensatória. Sob esse mando governista “estaremos todos condenados ao neoliberalismo que faz do mercado a solução para tudo?” – Hoje é Amazônia, o pré-sal e amanhã a própria soberania popular negociada por meios dos mandatos parlamentares dos nobres representantes do povo.
Para essa gente embrutecida, o belo, a paisagem, o por do sol, a floresta e suas vidas, nada mais interessam porque foi contagiada pela febre do oportunismo e da ocasião que exalta o ladrão, condenando o povo a miséria e a mendicância, o que favorece e muito o clientelismo eleitoral. Mas, a corda vai quebrar porque os interesses são múltiplos e diferenciado é o momento em que a vontade popular deve arrebatar sua liberdade e dignidade, fazendo valer sua força e beleza.
Quando não, o governante resolve sair pelo mundo, alardeando que está pagando para os índios e demais comunidades tradicionais uma bolsa de valores como garantia da integridade do verde de nossas florestas.
A estratégia é fazer as agências financiadoras internacionais acreditarem que o governante local é o senhor da floresta, enquanto agrega valor em seus empreendimentos particulares, somando em seus rendimentos o verde dólar para multiplicar suas atividades comerciais em outras selvas.
O encanto e beleza de nosso Amazonas estão, verdadeiramente, nos valores de seu povo, que sabiamente vivem e moram há séculos no interior das florestas às margens dos rios, incomodados apenas em épocas eleitorais por promessas e delírios de candidatos que, por meio da política, saltam de galho em galho tentando assegurar o privilégio de viver à custa do povo.
Dessa feita, é importante que ampliemos o olhar e vejamos na imensidão de nosso território as riquezas e jóias que abrigamos como pérolas de nossas culturas tradicionais. Assim sendo, o encantamento concentra-se na estreita relação do homem indígena, do caboclo, do seringueiro, dos quilombolas instituídos em comunidades e relacionados completamente com o meio ambiente em que vivem.
Dessa relação circunscrita, entre homem e natureza, sistematizam-se os saberes que ganham formas diferenciadas interpretando e compreendendo segredos que calam fundo no universo de nossas culturas, formando e constituindo representações da mitohistória, que ordenam e regram comportamentos quanto ao modo de ser desses povos.
Esses processos próprios instituídos por essas culturas dominam formas de saber associadas à natureza referenciadas pela força da tradição oral, como conhecimento adquirido das observações e experimentos catalisados na formatação da ciência da floresta capaz de curar, matar, alimentar, embelezar e ensinar, fazendo inveja a indústria farmacêutica, que mobiliza em todo mundo, segundo o Jardim Botânico de Londres, mais de US$ 70 bilhões de dólares em pesquisa de produtos derivados de recursos genéticos. Assim, como também a indústria de sementes, que em pesquisa mobiliza mais de US$ 30 bilhões de dólares.
Enquanto isso, o governo brasileiro continua a promover leilão para alugar as florestas, atestando publicamente sua incompetência gestora no trato do patrimônio do povo brasileiro. Hoje, como bem afirmou a antropólogo Alba Zaluar, articulista da Folha de S. Paulo, são as bolsas que vigoram na política local como forma compensatória. Sob esse mando governista “estaremos todos condenados ao neoliberalismo que faz do mercado a solução para tudo?” – Hoje é Amazônia, o pré-sal e amanhã a própria soberania popular negociada por meios dos mandatos parlamentares dos nobres representantes do povo.
Para essa gente embrutecida, o belo, a paisagem, o por do sol, a floresta e suas vidas, nada mais interessam porque foi contagiada pela febre do oportunismo e da ocasião que exalta o ladrão, condenando o povo a miséria e a mendicância, o que favorece e muito o clientelismo eleitoral. Mas, a corda vai quebrar porque os interesses são múltiplos e diferenciado é o momento em que a vontade popular deve arrebatar sua liberdade e dignidade, fazendo valer sua força e beleza.
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