O farol do Encontro das Águas é a luz que orienta os navegantes e é também para todos nós uma referência simbólica a lumiar os caminhos do rio para o mar pelas águas do Amazonas. O Encontro das águas é o enlace dos rios Negro com Solimões formando o magnífico Amazonas, conhecido mundialmente como um dos maiores destinos turísticos da Amazônia. O fenômeno compreende os municípios de Manaus, Iranduba, Careiro da Várzea, mais especificamente entre os Bairros da Colônia Antonio Aleixo (zona leste de Manaus), a Ilha do Xiborena (Iranduba) e Terra Nova (Ilha do Careiro, município de Careiro da Várzea). O encantamento desse fenômeno resulta dos seus ecossistemas formadores, que além da paisagem hídrica representa o encontro de diferentes sistemas florestais: várzea, igapós, terra firme e campinaranas. Desses encontros convergentes resultam a megabiodiversidade presente na região deste que é um dos maiores ícones do povo brasileiros impresso no imaginário do povo do Amazonas e na formatação de seus símbolos identitários tanto na arte, litertatura e na cultura como um todo. A importância desse bem requer que o Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN) seja transparente e submeta à apreciação dos amazonenses a proposta demarcatória de Tombamento desta Área para que o povo possa se manifestar com legitimidade quanto à demarcação dessa área como patrimônio natural e cultura do povo brasileiro sob o usufroto dos amazonenses. Por isso, reivindica-se o mais rápido possível o chamamento de uma Audiência pública pelo Ministério Público Federal para se discutir a matéria antes que os notáveis do IPHAN em Brasília definam em nome do povo do Amazonas.
Foto: Valter Calheiros.
Foto: Valter Calheiros.
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