parlamentares de Brasil, Chile, México, Estados Unidos, Alemanha, França,
Grã-Bretanha e Itália mostra que brasileiros são os mais caros
Fabiano Angélico (*)
Em 2007, estudo da Transparência Brasil demonstrou que, excetuando-se o Congresso dos Estados Unidos, o Congresso brasileiro é o mais caro num conjunto de dozes países em termos absolutos. Quando se levam em conta as disparidades de custo de vida e nível de renda dos diversos países e se ponderam os montantes conforme a renda per capita, os custos totais do Congresso brasileiro ultrapassam os dos Estados Unidos e chegam ao topo da escala.
Ou seja, a população brasileira é a que mais paga para manter o Congresso entre todos os países examinados.
Fonte: http://www.excelencias.org.br/docs/CustosCongressistas.pdf
A comparação levava em conta a totalidade dos orçamentos das Casas examinadas. Grande parte desses orçamentos é dirigida para cobrir custos de manutenção, folha de pagamento de funcionários permanentes, obras e outros. Outra parcela corresponde a gastos diretos com cada parlamentar.
O presente estudo se dirige a esses gastos: quanto os congressistas de países selecionados custam, em termos reais, para o bolso da população, em comparação com o Brasil. O que se verificava para o orçamento geral se repete: considerando-se salários, benefícios e cobertura de custos com assessores o Brasil supera os gastos de todos os sete países examinados.
O contribuinte brasileiro paga mais para manter um mandato de senador ou deputado do que o contribuinte dos EUA, o país mais rico do mundo.
Outro dado verificado na presente análise diz respeito à política de contratação de assessores econsultores.
Não há paralelo, em países da América Latina, da Europa Ocidental ou nos Estados Unidos, o que ocorre no Brasil: montantes elevadíssimos de recursos públicos são dirigidos, sem qualquer critério ou controle, à contratação de assessores, os quais, na virtual totalidade das
vezes, não passam de cabos eleitorais pagos com dinheiro público.
vezes, não passam de cabos eleitorais pagos com dinheiro público.
Também a contratação de consultores é submetida a filtros mais rigorosos em outros países.
No Brasil, isso se faz contra a apresentação de notas fiscais que, até recentemente, eram mantidas em segredo, sem possibilidade de controle independente.
Este estudo está divido em três partes. Para cada país examinado detalham-se os gastos no que diz respeito a 1) salários; 2) contratação de assessores (e um sub-item no qual se analisa a política de contratação de consultores); e 3) verbas de representação.
(*) É coordenador de projetos da Transparência Brasil. Colaboraram Danilo Vila e Marina Atoji. Direção: Claudio Weber Abramo.
Fonte: http://www.excelencias.org.br/docs/CustosCongressistas.pdf
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