quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

PROJETO DO PAC PODE SER PRIVATIZADO NO AMAZONAS

Movido pelo espírito da Copa do Mundo, quando Manaus será uma das Sede do Mundial, o governador do Amazonas, Eduardo Braga (PMDB), como bom cartola palaciano, vem armando várias jogadas, visando cada vez mais pilhar o patrimônio público em favor de grupos privados, fazendo o seu pé de meio.

Nesse rolo das grandes jogadas, um dos Projetos do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) referente à construção da Adutora da Zona Leste de Manaus, possivelmente será privatizado se o governo LULA não intervier nesse processo.

Final de março, o governador Braga, por força de Lei irá se afastar definitivamente do governo do Estado para concorrer às eleições. Mas, até lá, o “cupim de aço” – como é conhecido o predador - deverá provocar tamanho prejuízo ao povo do Amazonas, drenando recurso público à poupança dos seus consorciados. Para “acelerar o crescimento” desses grupos privados que vivem na aba do poder palaciano do governo do Estado, Eduardo Braga deverá segundo o jornal A Crítica de hoje, em sua coluna Sim & Não, “privatizar a operação da estação de captação e tratamento de água da Ponta das Lajes. A indicação para a privatização está num relatório enviado pela Agência de Regulação dos Serviços Públicos Concedidos do Amazonas (ARSAM) ao gabinete do governador Eduardo Braga nos últimos dias. A privatização é uma das três alternativas de operacionalização da estação, mas está sendo vista com a mais viável”.

A jogada já tinha sido cantada pelo Movimento S.O.S Encontro das Águas, mas agora tudo parece mais claro. A gestão da estação, segundo a matéria de A Crítica, “será dividida em duas partes. Uma empresa terceirizada deverá captar e tratar a água. Outra empresa, provavelmente pública, vai vendê-la a [empresa] Águas do Amazonas. Será a segunda privatização envolvendo o serviço de água em dez anos” na capital do Estado para a desgraça do povo.

O jogo requer aceleração nas armações, por isso o governo do Amazonas resolveu abrir o Orçamento do Estado a partir do dia 11 de janeiro próximo, quando o de praxe era 15 de março.

Por todos esses danos, o povo do Amazonas recorre ao governo LULA, na expectativa de barrar a voracidade dos predadores locais, fazendo valer o interesse público e os valores republicanos. Certamente, a posição do governo federal, nesse caso, fará diferença porque tanto o Presidente Lula quanto à candidata Dilma prometeram resolver o problema da falta d'água em Manaus com inclusão e não com exclusão social privatizando o patrimônio público.

Saiba mais:

Nenhum comentário: