
“Nós sabemos que a cidade necessita de um porto com logística adequada, mas o fato é que, até o momento, nem o Governo e nem a SUFRAMA providenciaram um estudo da orla de Manaus, para verificar a possibilidade de se construir o porto num outro local que não seja próximo ao encontro dos rios Negros e Solimões”, disse Castro, lembrando que o encontro das águas é um dos ecossistemas mais importantes para o Amazonas, do ponto de vista histórico, social e ambiental.
Concordando com o escritor amazonense Tenório Teles, que, no último fim de semana, divulgou, nos meios de comunicação da cidade, uma Carta ao Governador Eduardo Braga (PMDB), afirmando a necessidade da construção de um novo porto para Manaus, mas pedindo que o governador não permita que o empreendimento seja construído na região das Lajes, Castro destacou a importância do estudo de alternativas para apontar novos lugares para a construção do novo porto de Manaus.
Para Castro, a decisão de apoiar a construção de um porto na região do Encontro das Águas, antes mesmo de se realizar o estudo de locais alternativos para a construção do empreendimento, poderá ser extremamente negativa para a imagem do governador Eduardo Braga, que se apresenta como um homem que trabalha em defesa do meio ambiente amazônico. “Ficar marcado como a pessoa que autorizou a construção de um porto no meio de um dos maiores ecossistemas do planeta será muito ruim”, alertou.
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