terça-feira, 16 de março de 2010

DEPUTADO COBRA DA SUFRAMA E DO GOVERNO RESPONSABILIDADE AMBIENTAL

O deputado estadual Luiz Castro (PPS) cobrou da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) e do Governo do Amazonas responsabilidade ambiental em resposta ao requerimento aprovado pela Assembléia Legislativa do Amazonas, que requer a realização de um estudo de alternativas para a construção do novo Porto de Manaus. Castro, que é presidente da Comissão de Meio Ambiente, defendeu também o Tombamento do Encontro das Águas, como patrimônio da humanidade.

“Nós sabemos que a cidade necessita de um porto com logística adequada, mas o fato é que, até o momento, nem o Governo e nem a SUFRAMA providenciaram um estudo da orla de Manaus, para verificar a possibilidade de se construir o porto num outro local que não seja próximo ao encontro dos rios Negros e Solimões”, disse Castro, lembrando que o encontro das águas é um dos ecossistemas mais importantes para o Amazonas, do ponto de vista histórico, social e ambiental.

Concordando com o escritor amazonense Tenório Teles, que, no último fim de semana, divulgou, nos meios de comunicação da cidade, uma Carta ao Governador Eduardo Braga (PMDB), afirmando a necessidade da construção de um novo porto para Manaus, mas pedindo que o governador não permita que o empreendimento seja construído na região das Lajes, Castro destacou a importância do estudo de alternativas para apontar novos lugares para a construção do novo porto de Manaus.

Para Castro, a decisão de apoiar a construção de um porto na região do Encontro das Águas, antes mesmo de se realizar o estudo de locais alternativos para a construção do empreendimento, poderá ser extremamente negativa para a imagem do governador Eduardo Braga, que se apresenta como um homem que trabalha em defesa do meio ambiente amazônico. “Ficar marcado como a pessoa que autorizou a construção de um porto no meio de um dos maiores ecossistemas do planeta será muito ruim”, alertou.

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