
O protocolo formulado tem a finalidade de identificar a prevalência de doenças respiratórias, com ênfase na detecção de casos de TB, nas comunidades indígenas brasileiras, e indicar o tratamento mais adequado (quimioterapia ou quimioprofilaxia).
No mês passado, o grupo se reuniu com a Coordenação Técnica e Gestão do Dsei, representantes da Secretaria Municipal de Saúde e Coordenação do Programa de Controle da Tuberculose do município para compartilhar o planejamento, cronograma de execução e logística para ação. Essa atividade foi acompanhada e pelo técnico da Coordenação de Operações do Desai, André Luiz Martins.
Posteriormente, a equipe de profissionais da Funasa e da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz– RJ) composta por 3 médicos, 2 enfermeiros, 1 biólogo, 1 técnico em Radiologia e 1 técnico em enfermagem se deslocou para a região do Polo Base de Iauareté, onde permaneceram até 07 de março. Nesta região vivem cerca de 4.000 indígenas das etnias Tukano, Dessano, Hupda, Wanano, Yo-Hupda, Piratapuia e Cubeo.
Em área indígena serão realizadas reuniões prévias com lideranças e agentes indígenas de saúde; entrevistas com pessoas portadoras de sintomas respiratórios; avaliação clínica e epidemiológica; aplicação e leitura de teste tuberculínico (PPD); coleta, esfregaço, preparação de lâminas, e semeadura de escarro em meio de cultura; realização e leitura de radiografias de tórax; além de realizar treinamento supervisionado em serviço com as equipes multiprofissionais de saúde do Dsei.
O Dsei Alto Rio Negro, unidade sanitária vinculada à Coordenação Regional da Funasa no Amazonas (Core/AM), com sede no município de São Gabriel da Cachoeira – AM é responsável pela execução dos serviços de atenção à saúde à 29.029 indígenas de 23 etnias diferentes.
Fonte: Funasa
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