
As discussões em Brasília se darão em três principais eixos, que são a diversidade cultural, a cultura como instrumento de inclusão social e o inventivo à produção da diversidade. De acordo com Ademar Gruber, Maués tem pontos fortes em todos eles. “Temos importantes atividades na área, tanto no centro cultural do município quanto no programa de cultura da prefeitura. Tivemos o Carnaval em fevereiro, que faz parte do calendário de eventos turísticos do estado, teremos em junho o Festival Literário Internacional da Floresta e, em novembro, a famosa Festa do Guaraná, entre tantas outras atividades”, destaca ele.
Uma das propostas que os delegados de Maués apresentarão envolvem a identificação de todas as atividades culturais do estado por um selo amazônico, que seria exposto em qualquer lugar do Brasil nos banners dos patrocinadores dos eventos realizados pelas empresas que apóiam a cultura do Amazonas. “Isso deixaria mais conhecido o fato de que essas empresas investem na região para o público das cidades onde mantêm suas matrizes no Sudeste ou em qualquer outro local, valorizando a própria marca e incentivando outras organizações a perceber o nosso potencial”, ressalta Gruber.
Outra proposta é a interiorização da cultura, já que Manaus, onde vivem 48% da população do estado, recebe mais de 90% dos recursos culturais, deixando os demais municípios com pouca opção. “Nossa proposta é ampliar as ações para um desenvolvimento cultural mais adequado do interior, pois a cultura tem funcionado como ferramenta de inclusão”, pontua. Formas de ajudar artistas locais a conseguir mais espaço na estrutura pública do Amazonas e incentivos para realizar atividades culturais paralelas aos maiores eventos estaduais também serão discutidos em Brasília.
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