No curso das ações do Trabalho de Campo registra-se também à margem da estrada para Colônia Antonio Aleixo, nas imediações do Encontro das Águas (rio negro com o solimões), a entrada da Fazendinha IPê, objeto de desejo da Log In Logística Intermodal associado com a Laje Logística, que insestem construir o tal Terminal Portuário da Laje, ameaçando de morte o nosso Encontro das Águas, que é o patrimônio cultural do Amazonas, já em processo de tombamento pelo Instituto do Patrimônio Artístico, Histórico, Nacional (IPHAN). O nome "Fazendinha Ipê" pouco ou nada diz de algum investimento de valor da empresa Juma Participações do grupo da coca-cola, no local, apenas especulação imobiliária visando leiloar as terras para fins de exploração econômica, caracterizando muito bem a origem da riqueza dos oportunidade do mercado de terra de Manaus. A "fazendinha" entra na jogada do Terminal Portuário da Laje como contrapartida do grupo Juma, estimada em 30%. Esta é a razão porque eles insistem tanto em construir o Porto nessas imediações, contando com o silêncio obsequioso do governo do estado, Eduardo Braga (PMDB). A fazendinha é para os oportuinistas uma grande negociada, se consumada vai gerar males irreparáveis ao ecossistema do Encontro das Águas, bem como a qualidade de vida dos comunitários do Lago do Aleixo.
No meio do caminho, na Colônia Antonio Aleixo, zona leste de Manaus, os representantes do NCPAM e do Movimento S.O.S Encontro das Águas foram vericar se no local de descarte do lixo dos igarapés de Manaus, resultante do projeto PROSAMIM, havia alguma ordem ou placa de licenciamento, permitindo que os dejetos fossem jogados na fonte dos igarepés que drenam o Lago do Aleixo, como disse o coordenador da Unidade de Gerenciamento do PROSAMIM, Heliobalbi Martins, a jornalista Ealíze Farias, quando denunciou o descarte em área ambiental no Tarumã, na zona oeste de Manaus. Para o coordenador o "descarte de terrapelenagem (o lixo) deve ser feito em uma área própria, localizada na Colônia Antonio Aleixo". No entanto, nada no local ordena tal propósito, só pode ser "discriminação ambiental mesmo, porque esses burocratas pensam que a Colônia é a lixeira de Manaus... tudo que não presta tentam empurrar pra cá", afirma a líder comunitária Marina Lima.
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