quarta-feira, 18 de novembro de 2009

NOSSAS HOMENAGENS AO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA

Nesta sexta-feira, dia 20 de novembro, o movimento afrobrasileiro intensifica sua luta pela afirmação do direito desses povos, manifestando nas ruas seus protestos contra a discriminação, o preconceito e o racismo no Brasil. Em Manaus, a morte de Zumbi - líder do Quilombo dos Palmares, território de resistência à escravidão no Brasil - será lembrada, durante as atividades culturais, religiosas, acadêmicas e políticas organizadas para celebrar o Dia da Consciência Negra. A capital amazonense é uma das 267 cidades brasileiras a celebrar formalmente a morte de Zumbi, declarando feriado municipal para que todos saibam do valor do povo afro na formação da cultura e da economia brasileira do Amazonas.

O Dia da Consciência Negra foi instituído pela Lei nº 10.639, de janeiro de 2003, que tornou ainda obrigatório o ensino sobre história e cultura afro-brasileira. No Amazonas esta obrigatoriedade ainda encontra-se no papel, com eventos esporádicos nas escolas durante as datas cívicas, quando um professor (a) consciente se dispõe a realizar uma determinada programação junto ao colegiado da escola.

Para efetivação de seus direitos, a lideranças do movimento afro no Amazonas, com apoio do deputado Luiz Castro (PPS), fará na Assembléia Legislativa do Estado, uma Sessão Especial, nesta quinta-feira (19), às 13h, em atenção à solicitação da Coordenação Amazônica de Religiões de Matrizes Africanas e Ameríndias, representada pelo babalorixá Alberto Jorge Bonates.

Da programação fazem parte as homenagens aos guerreiros, que tanto lutam em defesa da cultura de raízes negras tais como: o presidente do Movimento Negro, Ailton de Jesus, o mestre de capoeira Kaká Bonates e a mãe de santo Maria do Carmo Queiroz.

Na sexta-feira (20), Dia Nacional da Consciência Negra, haverá a caminhada pela paz “Marcha Zumbi” , de combate à intolerância. A concentração será às 15h, na Praça da Polícia, de onde os manifestantes sairão em passeata até a Praça do Congresso, no Centro histórico de Manaus. Terminada as manifestações públicas o movimento volta-se para os terreiros onde o tambor deve tocar pelo raiar da madrugada regado com bebidas e comidas que os santos gostam e que muito influenciaram no sabor da culinária dos brasileiros.


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