sábado, 25 de setembro de 2010

DEBATE POLÍTICO ENTRE ANTAS E CARRAPATOS

Wendel Cavalcante (*)

A briga das antas e as coceiras dos carrapatos. Essa foi a caracterização do recente debate da TV A Crítica, na segunda-feira (20). As antas seriam Alfredo Nascimento e Omar Aziz, já os carrapatos eram os outros candidatos que parasitavam as propostas das Antas e só faziam mudar o nome delas, além de encherem de coceiras as Antas os atacando e os criticando.

O mais engraçado era o senhor Navarro, um pobre homem, falava de um jeito que só faltava dormir. Já o nosso amigo Herbet Amazonas pela luta a favor do trabalhador tratava tudo como um comício sindical. O jovem Hissa Abraão, cujo de jovem não tem nada apenas a conta do twiter que possui pelo qual fica patetando o dia todo, enchendo o saco dos twiteros com declarações políticas. Por último dos carrapatos era o “gago” Sena. Gago, pois, sempre gaguejava quando falava talvez por nervosismo. Resumindo, a única parte notável era o confronto direto e rebaixado de Alfredo, o glorioso, versus Omar, o museu, todos juntos com seus carrapatos.

Nesse contexto Omar era o mais atacado, culpa das pesquisas. Suas propostas eram todas direcionadas, notadamente ele focava o que o governo fez (que não foi muito) e não numa outra proposta melhor. Faltava falar para o Omar que quem vive de passado é museu! O povo quer saber do futuro senhor Omar Aziz.

Já o glorioso Alfredo, que de glorioso não tem nada, apenas os seus maravilhosos portos que construiu no interior do Amazonas e faz questão de citar, tinha como proposta inventar a roda de novo, mudar tudo (o que falta saber é se pra melhor ou pior). E tinha a proposta de trazer de novo aquele projeto viário que fez em Manaus quando era prefeito o “estresse” .OPS! Não é esse o nome, o verdadeiro nome é “expresso”. E fazia questão de dizer que era amigo intimo do grande operário e da desgarrada guerrilheira petista.

Navarro, o sonolento, falava de um socialismo soviético e tinha a proposta de participação direta do povo como governador. Depois, EPA! Ele dormiu.

Hissa Abraão, o twitero, além de estar no twiter, demonstrou que buscava as mesmas metas que as antas acima, só que um pouco diferentes. Afinal, ele devia estar mais ocupado em twitar do que em elaborar propostas que prestassem.

Luiz Carlos Sena, o gago, “gaguejava que só vendo”. Ate que ele não estava gaguejando como no debate da rede Bandeirante, mas continuava perdidinho.

E agora vem a pergunta, e o Herbet Amazonas? O sindicalista atacava ferozmente o Omar e o Alfredo. Defendia a redução da carga horária de trabalho e o aumento do salário mínimo do estado. Falava que todo o povo era trabalhador e todo o rico era patrão. Dizia no sindicato, ou melhor, no debate que iria governar apenas para os trabalhadores.

É, isso tudo foi que eles iriam fazer. Mas na realidade existiam mais e, no entanto optei em não colocar porque aqui não é horário eleitoral e ficaria muito redundante, pois as falas dos candidatos são quase as mesmas.

Todavia, sabendo que nossos candidatos estão lutando por um orçamento de quase 40 bilhões de reais, nenhum deles fizeram propostas mirabolantes e viram que a coisa é seria, nenhum foi louco que nem Amazonino em prometer que botaria internet em caminhões que ficariam distribuindo sinal pelos bairros. Todos fizeram o uso da lógica quando elaboraram suas propostas políticas, graças a Deus que pelo ao menos no debate isso foi que eles falaram.

Contudo, o debate foi organizado e muito bem produzido. A isonomia entre os candidatos foi respeitada e a TV A crítica está de parabéns. Apenas os candidatos que demonstraram baixismo em atacar um ao outro, mas um debate é assim. Além disso, são esses governanciáveis que não merecem o prestígio, pois não tem a solução para o Amazonas. Cabe a nós fazermos nossa parte e votar no menos ruim ou votar no tiririca, pois é sêo mano: “pior que ta não fica!”

(*) É estudante de administração da UFAM.

Nenhum comentário: