terça-feira, 7 de setembro de 2010

A DEFESA DO ENCONTRO DAS ÁGUAS NO GRITO DOS EXCLUÍDOS

A semana que passou os especialistas contratados pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN) cumpriram com o seu dever e formalizaram a entrega dos relatórios circunstanciados sobre o Tombamento do Encontro das Águas. Por medida de segurança os profissionais não querem se identificar, resguardando desse modo sua integridade física e moral. Mas, pelo que sabemos os relatórios tanto da geógrafa e do antropólogo foram inteiramente favoráveis e respaldados em fontes documentais que legitimam suas propostas e encaminhamentos pelo reconhecimento do Encontro das Águas como patrimônio cultural do Amazonas e do Brasil. O Estado de S. Paulo, o tradicional Estadão, fez publicar matéria relativo ao pleito do Movimento S.O.S Encontro das Águas. Embora reconheça o valor dos trabalhos dos especialistas, o Movimento S.O.S reivindica que o IPHAN Amazonas mostre a sua cara e compareça junto aos comunitários da Colônia Antônio Aleixo e adjacência para apresentar os resultados dos estudos e discutir com os principais interessados a proposta demarcatória do fenômeno, que para esse povo tem um valor afetivo indentitário muito maior que o preço estimado pela empresa Vale Mineradora intermediada pela Laje Logística S/A. O NCPAM, monitorando a publicação do Estadão, posta os comentários dos leitores referentes às matérias de Karina Ninni e Liège Albuquerque, confira e manifeste também seu grito contra a construção pretendida do monstrengo Porto da Vale, no nosso Encontro das Águas. Tombamento sim!!! Privatização Não!!!! é o nosso grito retumbante na manifestação dos excluídos, neste 7 de setembro, contra a privatização das florestas e das águas doce do majestoso Amazonas... por um Brasil soberano e justo socialmente.

Mariana Ribeiro disse...

Mas de que adianta fazer um tombamento se eles vão poder construir do mesmo jeito?
É tão triste, no Brasil as lutas ambientais parecem sempre perdidas! Um belo e burro país em desenvolvimento!

MINEIRO de Mariano Procópio disse...

Bom dia, Manaus! e toda população da Amazônia Legal Brasileira.

Povo lindo, trabalhador e sedento por uma oportunidade real, verdadeira e honesta, para eles, para seus filhos e as próximas gerações. Há que fazer várias apresentações das razões em as partes interessadas e ouvir o povo dessa região e seus moradores antigos, novos e os que irão vir com mudanças loucas temporárias, sem estudos, sem ouvir o MPF, MPE, IPHAM, IPAAM, os Fluviários, a Autoridade Marítima responsável pelas águas interiores, as pessoas que lidam com esses fluviários honestamente, os Empresários individual e depois em blocos, enfim á população como um todo. Conheço a região, pesquiso a região da ALB, como um todo e em especial o Encontro das Águas e sei, por experiência própria, não por chutometria ou interesses menores, à população será afetada e será penalizada mais se for feita a coisa sem o poder de veto da população de Manaus e Arredores.

Temos que discutir isso por mais canais e o pressuposto de que tem que sair do papel... discutido abertamente, honestamente e com quem realmente sabe dos prós e contras, haveremos de chegar a um acordo razoável.

MINEIRO de Mariano Procópio continuando...

Vamos discutir tudo isso paulatinamente e ver o que devemos, podemos ou não devemos fazer.Um lembrete:
"Países da Europa, diversos estão lucrando muito mais com o turismo sério, competente, honesto, sem partidos políticos... já que é uma inesgotável fonte de empregabilidade 'ad eternum' , em diversas faixas etárias, em detrimento as indústrias pesadas e passageiras, não que essas não sejam importantes: são, todavia as oportunidades ficam restritas ao pessoal que não é da terra ou direcionada mais aos "estrangeiros" que aportam temporariamente e deixam um "rastro de destruição".
Outra pergunta: por brigas políticas, já que as técnicas, temos soluções rápidas e ao longo de trabalhos sérios e que dão empregabilidade à todos ..., Cadê o porto preparado para receber os turista quase dentro da cidade que tínhamos até 2006-7 e um hall razoável, cadê?

Aquela "bagunça-organizada" os turistas adoravam, gastavam rios de dinheiros, aumentava o comércio nas lojas típicas e o povo manauara vivia feliz... (nem tudo que é certinho é o correto; ou melhor: o que é certo e o que é errado?... ninguém sabe ou saberá. Vamos discutir tudo isso...

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