sábado, 25 de setembro de 2010

ENCONTRO DAS ÁGUAS COMO PATRIMÔNIO DO POVO DO AMAZONAS

No Amazonas, a Arquidiocese de Manaus, está realizando a I Mostra das Pastorais Sociais juntamente do V Mutirão pela Amazônia. A iniciativa tem por fim agregar as lutas sociais em defesa da vida, a diversidade cultural e a conservação da nossa Amazônia como patrimônio do povo brasileiro. Para participar dos debates foram convidados vários especialistas com propósito de orientar e definir novas estratégias em defesa desse patrimônio.

O V Mutirão pela Amazônia realizado em Manaus, desde sexta-feira (24), no Centro Pastoral da Matriz de Nossa Senhora da Conceição, faz o seu encerramento hoje (25), discutindo e analisando a luta em defesa do magnífico Encontro das Águas e suas estratégias de resistência contra a construção do Porto da Vale (Laje). Na oportunidade, os moradores da Colônia Antonio Aleixo integrante do Movimento S.O.S participaram efetivamente do V Mutirão, atendendo a imprensa e explicando as razões que justificam o posicionamento contrário a implantação desse modelo predador que há muito se multiplica na Amazônia em nome do desenvolvimento. Na foto acima o registro da professora Marisa Lima em entrevista a imprensa do Amazonas.

Assembléia do V Mutirão pela Amazonas com a participação dos Agentes Pastorais e lideranças sociais, discutindo e refletindo sobre o desenvolvimento sustentáveis e as práticas das políticas públicas decorrentes das políticas governamentais. O pouco ou quase nada formulado por esses governos além de ferir a soberania popular contrária também a sustentabilidade das comunidades tradicionais, favorecendo unicamente a acumulação da hegemonia do capital aliado com grupos econômicos locias em forma de laranja ou testa de ferro.

Lucilene Pontes, representantes do Movimento S.O.S Encontro das Água, foi a responsavel de fazer o histórico do Movimento na plenária V Mutirão. Em seguida ouvimos os relatos da professora Marisa Lima, uma das militantes do Movimento, depois falaram o senhor Antonio Bentes da Costa, e as senhoras Delvanir Serrão, Neusa Lima Moura, representantes do Movimento de Integração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (MORHAN), que integram a luta do Movimento S.O.S Contra o Porto da Vale (Laje). Pela tarde continuaremos os debates e faremos a grande plenária para discutir e definir o avanço das lutas sociais em Manaus e no Amazonas. O encerramento será às 18h com uma missa Amazônica no altar da Catedral Metropolitana de Manaus celebrando a vida e o fortalecimento do Movimento e das Organizações Sociais.

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