segunda-feira, 5 de outubro de 2009

POBREZA E DEGRADAÇÃO AMBIENTAL


Ninguém duvida que o século XXI, prestes a completar sua primeira década, será definido por duas principais lutas, ambas da mesma dimensão e das quais vai depender o futuro da Humanidade: uma contra a pobreza, outra contra a degradação ambiental.

Assim, Arthur Virgílio Neto (PSDB/AM), se pronunciou do Senado Federal para observar que esses são os temas geradores do livro que acaba de ser lançado em português: Da Pobreza ao Poder, de autoria do professor Duncan Green, que, desde 2004, dirige a área de estudos e pesquisas da Oxfam, em Londres e que, por sua vez, implementa na Amazônia vários projetos junto às comunidades tradicionais.

"Não haverá amanhã - disse o senador - sem solução para tais problemas. Pobreza e desigualdade tocam de perto a todos nós. O colapso ambiental, por sua vez, pode atingir duramente o ser humano onde quer que esteja.”

O livro, no seu entender, mereceria lugar à cabeceira de todo político, principalmente aos brasileiros. A Oxfam, da qual faz parte seu autor, é uma associação internacional que congrega 14 outras organizações dedicadas à busca de soluções para os problemas das desigualdades e do meio ambiente. Ela está presente em 100 países.

Duncam diz: "O volume maior de energia no sistema climático deve aumentar a freqüência e a magnitude das enchentes em muitas regiões. Chuvas mais intensas também afetarão a captação de água pelo solo em decorrência da queda nas taxas de infiltração e de maior escoamento de água e erosão da terra. Temperaturas mais altas e menos nevadas devem acelerar o descongelamento de geleiras, reduzindo substancialmente o volume de águas de degelo das quais dependem muitos países situados a maiores altitudes.

No Brasil, observou o senador, esse desequilíbrio já se faz presente. São as intensas chuvas no Sul, em São Paulo e até mesmo em Brasília, onde foi bem vinda, por ter posto fim mais cedo ao período de seca, mas não é natural. A Amazônia, recentemente, sofreu as maiores enchentes das últimas cinco décadas e, logo depois, veio estiagem de um mês.

Para o NCPAM as considerações do senador quanto à Degradação Ambiental e a Pobreza já é uma realidade no Amazonas, o que queremos é resolver os problemas locais e concentrar esforços para dar um basta aos projetos que prejudicam tanto o homem quanto o meio ambiente. Para isso, é preciso horizontalizar a prática política numa perspectiva social, em defesa dos interesses coletivos republicanos, agregando as políticas públicas sob o valor da sustentabilidade e da justiça social.

Um comentário:

glauco disse...

nao votei no eduardo braga