Agora tá tudo sacramentado. As famílias sem grana, algumas até recebendo menos do que o salário mínimo, estão sendo sacrificadas à sanha do empresariado de ônibus que goza até de isenção do pagamento do ICMS sobre o diesel para baratear o custo da passagem, mas, mesmo assim, continuam chorando e se lamentando de que o valor da tarifa é insuficiente para manter a frota funcionando. Ônibus, novos, então, nem pensar.
Para o líder do Governo Assembléia Legislativa, deputado Sinésio Campos (PT), o aumento do valor da tarifa do transporte coletivo está causando constrangimento e revolta a milhares de passageiros. O deputado afirmou que apesar de não existir um estudo contábil a respeito dos cálculos que embasaram o reajuste da tarifa de ônibus em Manaus, o aumento não foi evitado. “Até hoje o poder público não tem acesso aos balancetes referentes às receitas e despesas da prestação do serviço. Então, quais foram os dados que fundamentaram a decisão judicial que permitiu o reajuste da tarifa de ônibus?”, indaga o deputado.
Sinésio declara ainda que a manutenção da tarifa do transporte coletivo foi uma das condições para que o Governo do Estado concedesse às empresas de ônibus a redução da alíquota do ICMS para a compra de óleo combustível, evitando desta forma o aumento das tarifas do transporte e a manutenção da meia-passagem.
“Todos os meses as empresas de ônibus tem um abono de R$ 15 milhões referente a redução do ICMS concedido pelo Governo do Estado. Esse aumento abusivo, somado a redução de quase 70% do passe estudantil, são motivos mais do que suficiente para que esta Casa e o Poder Executivo revejam a concessão do ICMS”, declara .
Fonte: Blog do Banega
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