A Colônia Antônio e demais lideranças comunitárias vizinhas ameaçadas pela construção do Porto das Lajes, empreendimento da empresa Log-In Logística Intermodal, mobilizam forças junto à sociedade civil amazonense para esclarecer a população dos crimes ambientais que a obra provocará se for construído nas mediações do complexo do Encontro das Águas e na província geológica das Lajes.
Os comunitários participam do Movimento S.O.S Encontro das Águas, articulando intenso diálogo com pesquisadores, cientistas sociais, professores, jornalistas, estudantes e demais segmentos sociais comprometidos com a responsabilidade ambiental e a defesa de nossa Amazônia.
Para esse fim estarão reunidos nesta sexta-feira (7), às 13h, na sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), para conhecer e analisar os termos do processo instruído pelo IPHAN, visando o tombamento do Encontro das Águas como Patrimônio Cultural e Natural do Brasil, barrando qualquer empreendimento criminoso que ameace esse patrimônio, que é um dos valiosos ícones identitários do povo do Amazonas.
No mesmo horário, o professor Ademir Ramos, coordenador do Núcleo de Cultura Política da Universidade Federal do Amazonas, que participa efetivamente do Movimento S.O.S Encontro das Águas, estará debatendo com a Conferência dos Religiosos do Brasil, CNBB - Regional Norte 1, o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental do Porto das Lajes (EIA/RIMA), informando aos religiosos (as) da Amazônia brasileira as ameaças urdidas contra os biomas amazônicos em detrimento a qualidade de vida do homem e do planeta. Tudo isso é feito com a conivência de políticos regionais corruptos que transformam a Amazônia num grande cassino, tirando proveitos financeiros e eleitoreiros.
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