
Quanto às recomendações do Ministério Público Federal e do Ministério Público Estadual do Amazonas para que anule o procedimento de pré-qualificação de empresas relativo à construção da Arena Amazônia, complexo esportivo a ser construído como parte das obras para a Copa do Mundo de 2014, em substituição ao estádio Vivaldo Lima, Eduardo Braga afirmou categoricamente, que se trata apenas de "recomendação", o que não deve impedir a agenda de compromisso que o Estado tem com o Comitê Organizador Local da Federation Internationale de Football Association (FIFA). No entanto, arrematou dizendo que iria conversar com a Casa Civil e a Procuradoria do Estado para analisar os termos e tomar decisão.
Saiba que das 14 empresas que adquiriram o edital, apenas três – Construtora Andrade Gutierrez S/A, Construções e Comércio Camargo Corrêa S/A e Odebrecht Serviços de Engenharia e Construção S/A – participaram efetivamente da pré-qualificação.
Ainda sobre a manifestação do Ministério Público, o governador tentou mostrar que os "doutos" estão agindo como se procurassem "cabelo na sopa" e explicou: veja só, dirigindo-se ao seu entrevistador, o radialista Ronaldo Tiradentes - a tua rádio está toda montada, mas vem alguém e descobre um "cabelo" perdido entre os equipamentos, com isso tenta embargar toda obra desconhecendo os seus fins. É o caso, segundo ele, do Ministério Público em relação ao projeto da Copa do Mundo 2014 gestado pelo governo do Estado do Amazonas.
Na entrevista, o governador do Amazonas, constantemente, quando era conveniente justificava o atraso de determinada obra de seu governo, alegando o imperativo legal como manifestação do Estado Democrático de Direito. Mas, se tomarmos como referência a conduta do governador Eduardo Braga em relação à audiência público do Porto das Lajes, ele pretende executar o projeto da Copa à revelia do Ministério Público. Porque foi assim que o governo agiu em agosto passado, contrariando as considerações do Ministério Público Estadual, promovendo a realização da segundo Audiência Pública na Colônia Antonio Aleixo e no Careiro da Várzea, que embora sendo ilegal exerceu sobre os moradores uma forma de intimidação, como se o ato significasse que a Lei no Estado fosse reflexo da imagem do governador.
Pode parecer mas não é. Por força de Liminar o governador junto com os empresário da Laje Logísitica S/A tiveram que recuar em seus interesses e cumprir a ordem judicial, devendo realizar a segunda Audiência Pública nos termos recomendados pelo Ministério Público, o que ainda não feito.
A respeito de sua candidatura ao senado, o governador Eduardo Braga, disse que só falaria sobre o assunto no final de março depois de conversar com o presidente da república. A partir desse encontro ele definirá quem realmente vai apoiar para o governo do Estado, mas pela circunstância acredita-se que ele será candidato a senador e fará palanque para o seu vice Omar Aziz (PMN), que se eleito não poderá concorrer a reeleição, permitindo que Eduardo Braga volte ao governo em 2014 sob o clima da Copa do Mundo, municiado pelo poder do capital da construção civil, as tais pré-selecionadas para a execução das obras do Mundial de 2014, certamente, quem viver verá.
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