Um dos executivos mais bem pago do Brasil, a serviço da Mineradora Vale, Sérgio Gabizo, associado ao grupo Log-In Logística Intermodal, foi designado para Manaus numa missão espinhosa, construir um Porto Intermodal no coração do Encontro das Águas, confluência do rio Negro com o Solimões.
Em princípio, tudo estava acordado com o governante local no sentido de viabilizar o processo de legalidade do empreendimento, fizeram até festa no lançamento do projeto com a participação do governador Eduardo Braga (PMDB) e os empresários da Juma Participações (Grupo Simões), que bancam a contrapartida de 30% do valor de 250 milhões, oferecendo a "fazendinha Ipê" para assegurar a trama dos lobistas contra os comunitários do Lago do Aleixo e o complexo ecossistema das Lajes, bem como do nosso monumental Encontro das Águas.
Para isso, criaram uma empresa de papel chamado Laje Logística S/A e definiram um cronograma de trabalho, segundo a racionalidade predadora dos arrivistas, as obras começariam em junho e mais tardar em novembro o empreendimento estaria funcionando, para desgraça do povo do Amazonas, que tem no Encontro das Águas um dos mais belos ícones de sua cultura identitária.
Combinaram tudo com o governador, mas esqueceram o principal, o povo do Amazonas, tendo no comando das ações de resistência as lideranças comunitárias do Lago do Aleixo. organizadas no Conselho Socioambiental da Colônia Antonio Aleixo e Bela Vista. Não satisfeitos, partiram para mídia impressa com página inteiras em todos os jornais de Manaus e promessas de empregos e sacolas de alimentos para comprar o consentimento dos moradores locais. Tudo isso e muito mais fizeram para se apropriarem do direito dos comunitários do Lago do Aleixo, vizinhança do empreendimento proposto. No entanto, levaram um sonoro NÃO na Audiência Pública, com aval do Ministério Público.
Então, tudo começou a sair errado, até o governador silenciou-se, deixando o principal articulador, o mais bem pago de todos, Sérgio Gabizo, quase sozinho. Quase porque ainda conta com o apoio do Grupo Juma (Simões) da coca-cola no Amazonas. Quanto à propaganda na mídia que era pomposa, colorida, de páigna inteira foi reduzida para preto e branco com menos de 1/4 num caderno de pouca leitura.
Mas, o poderoso Gabizo, já esteve em missões muito piores, segundo os seus auxiliares, e promete não desistir. Sozinho como "mister bom bril" partiu para o enfrentamento, sem equipe de produção, foi visto pelos comunitários, na quarta-feira (02) pela manhã, fotografando e filmando toda a região onde eles pretendem efetivar a construção do Terminal Portuário, que ironicamente chamaram de Porto Verde. É o marketing dos arrivistas, destruir o paisagismo do Encontro das Águas e como medida mitigadora instituir um Jardim Botânico, depois de poluir as águas, prometem também construir um piscinão e outras lorotas de salão que a sabedoria popular local não leva a sério.
"Mister bom bril" foi o apelido que os líderes comunitários do Aleixo deram ao executivo Sérgio Gabizo, por se encontrar em várias frentes de trabalho desempenhando diversos papéis, prometendo mundos e fundos a todos que forem favoráveis a construção do Porto nas imediações do nosso Encontro das Águas. O próximo embate dos arrivistas da Laje será na segunda Audiência Pública, ainda sem data, porque os comandados do Gabizo não conseguiram cumprir a ordem judicial para refazer os Estudos de Impacto Ambiental e seu consequente Relatório do Meio Ambiente (EIA/RIMA), bem como também satisfazer as críticas dos acionistas da empresa Log-In Logística Intermodal, que muito têm questionado seus diretores sobre o desgaste que a empresa está sofrendo no mercado por ter agregado em seus projetos a Construção do Porto das Lajes no Amazonas.
A trama continua, mas agora não depende das habilidades do poderoso éxecutivo, Sérgio Gabizo. Para a decisão final impera, sobretudo, o poder de fogo dos comunitários do Lago do Aleixo e sua parceria junto às organizações sociais do Amazonas e do mundo; a conjuntura eleitoral local e nacional - o empreendimento do Porto ameaça de morte o projeto do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) do governo Lula, que é a obra da Adutora de Agua do Aleixo -; o tobamento do Encontro das Águas que já está em processo junto ao Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico, Nacional (IPHAN) e, está comprovado para os políticos que conservação ambiental e qualidade de vida dá voto. Portanto, os arrivistas da Laje devem bater em retirada em respeito ao povo do Amazonas e a mãe natureza.
Em princípio, tudo estava acordado com o governante local no sentido de viabilizar o processo de legalidade do empreendimento, fizeram até festa no lançamento do projeto com a participação do governador Eduardo Braga (PMDB) e os empresários da Juma Participações (Grupo Simões), que bancam a contrapartida de 30% do valor de 250 milhões, oferecendo a "fazendinha Ipê" para assegurar a trama dos lobistas contra os comunitários do Lago do Aleixo e o complexo ecossistema das Lajes, bem como do nosso monumental Encontro das Águas.
Para isso, criaram uma empresa de papel chamado Laje Logística S/A e definiram um cronograma de trabalho, segundo a racionalidade predadora dos arrivistas, as obras começariam em junho e mais tardar em novembro o empreendimento estaria funcionando, para desgraça do povo do Amazonas, que tem no Encontro das Águas um dos mais belos ícones de sua cultura identitária.
Combinaram tudo com o governador, mas esqueceram o principal, o povo do Amazonas, tendo no comando das ações de resistência as lideranças comunitárias do Lago do Aleixo. organizadas no Conselho Socioambiental da Colônia Antonio Aleixo e Bela Vista. Não satisfeitos, partiram para mídia impressa com página inteiras em todos os jornais de Manaus e promessas de empregos e sacolas de alimentos para comprar o consentimento dos moradores locais. Tudo isso e muito mais fizeram para se apropriarem do direito dos comunitários do Lago do Aleixo, vizinhança do empreendimento proposto. No entanto, levaram um sonoro NÃO na Audiência Pública, com aval do Ministério Público.
Então, tudo começou a sair errado, até o governador silenciou-se, deixando o principal articulador, o mais bem pago de todos, Sérgio Gabizo, quase sozinho. Quase porque ainda conta com o apoio do Grupo Juma (Simões) da coca-cola no Amazonas. Quanto à propaganda na mídia que era pomposa, colorida, de páigna inteira foi reduzida para preto e branco com menos de 1/4 num caderno de pouca leitura.
Mas, o poderoso Gabizo, já esteve em missões muito piores, segundo os seus auxiliares, e promete não desistir. Sozinho como "mister bom bril" partiu para o enfrentamento, sem equipe de produção, foi visto pelos comunitários, na quarta-feira (02) pela manhã, fotografando e filmando toda a região onde eles pretendem efetivar a construção do Terminal Portuário, que ironicamente chamaram de Porto Verde. É o marketing dos arrivistas, destruir o paisagismo do Encontro das Águas e como medida mitigadora instituir um Jardim Botânico, depois de poluir as águas, prometem também construir um piscinão e outras lorotas de salão que a sabedoria popular local não leva a sério.
"Mister bom bril" foi o apelido que os líderes comunitários do Aleixo deram ao executivo Sérgio Gabizo, por se encontrar em várias frentes de trabalho desempenhando diversos papéis, prometendo mundos e fundos a todos que forem favoráveis a construção do Porto nas imediações do nosso Encontro das Águas. O próximo embate dos arrivistas da Laje será na segunda Audiência Pública, ainda sem data, porque os comandados do Gabizo não conseguiram cumprir a ordem judicial para refazer os Estudos de Impacto Ambiental e seu consequente Relatório do Meio Ambiente (EIA/RIMA), bem como também satisfazer as críticas dos acionistas da empresa Log-In Logística Intermodal, que muito têm questionado seus diretores sobre o desgaste que a empresa está sofrendo no mercado por ter agregado em seus projetos a Construção do Porto das Lajes no Amazonas.
A trama continua, mas agora não depende das habilidades do poderoso éxecutivo, Sérgio Gabizo. Para a decisão final impera, sobretudo, o poder de fogo dos comunitários do Lago do Aleixo e sua parceria junto às organizações sociais do Amazonas e do mundo; a conjuntura eleitoral local e nacional - o empreendimento do Porto ameaça de morte o projeto do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) do governo Lula, que é a obra da Adutora de Agua do Aleixo -; o tobamento do Encontro das Águas que já está em processo junto ao Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico, Nacional (IPHAN) e, está comprovado para os políticos que conservação ambiental e qualidade de vida dá voto. Portanto, os arrivistas da Laje devem bater em retirada em respeito ao povo do Amazonas e a mãe natureza.
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